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Mulher e Funk: as relações mulheristas na cultura diaspórica do Rio de Janeiro
Este artigo busca um entendimento da resistência feminina diaspórica negra ao seu apagamento na sociedade a partir do estudo reflexivo da relação das mulheres com o movimento funk carioca e o mulherismo. Também pretende identificar as questões de gênero relacionadas às mulheres funkeiras e às questões do feminismo negro, ou mulherismo, como tem sido chamado o feminismo das mulheres não brancas. Este trabalho foi gerado a partir da minha pesquisa no mestrado em relações étnico-raciais, em que pesquisei a relação do movimento funk com o alunado adolescente da escola pública no Rio de Janeiro. Desta vez, proponho que a partir do estudo deste mesmo movimento cultural se pesquisem as representações do feminino nas letras do funk, pelas MCs, na estética e em fatores que nos possam levar ao entendimento sobre o comportamento político das mulheres funkeiras, entendendo que político, aqui, é todo comportamento social que se preste à contestação.