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Folkcomunicação, cultura e arte em busca da resiliência em tempos de pandemia
Com o cenário atípico proporcionado pela pandemia do Covid-19, buscamos identificar como asexpressões e manifestações da arte pública, urbana e popular, com foco no grafite, foram utilizadas comopráticas comunicativas capazes de expressarem sentimentos coletivos diante da tragédia pandêmica, assimcomo suscitar debates públicos através das reivindicações de caráter político das classes marginalizadas.Partindo da teoria folkcomunicacional como base para amalgamar diversas perspectivas do estudoda cultura e compreender esta forma de arte numa perspectiva tanto identitária como reivindicatória,analisamos de forma exploratória as manifestações desta natureza ocorridas durante 2020 e 2021 no Estadode Pernambuco, Brasil. Nossos resultados iniciais apontam para a ocupação por parte da grafitagem deum lugar histórico na representação coletiva dos anseios e necessidades de uma população fragilizada emarcada pelo medo e pela incerteza e para o uso de elementos do imaginário cultural local, regional ecomo elemento de conexão com o público e como reafirmação da identidade. Por outro lado, tambémquestionamos em que medida a legitimação e a inserção das ações em políticas públicas não limitam opotencial contestador do grafite enquanto modalidade do artivismo, levando em conta ainda a necessidadede ações inclusivas frente à perspectiva da interseccionalidade.Palavras-chave: Folkcomunicação; Covid -19; Cultura Popular; Grafite; Artivismo