Anderson de Jesus Lima, Denise Conceição de Gois Santos Michelan, Cristina Ferraz Silva
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Assim, foram operados seis filtros: filtro controle de areia (FC); com meio filtrante de fibras de coco (FFC); de areia com camada intermediária de fibras de coco (FIFC); com camada intermediária de maravalha (FIM); com camada intermediária de carvão vegetal (FICV); e com camada intermediária de resíduo cerâmico (FIRC). A operação dos filtros foi dividida em seis estágios; os quatros primeiros diferiam pelo tipo de água afluente aos filtros, o quinto foi caracterizado pela realização de descargas de fundo (DF) e o sexto pela mudança de local de coleta da água tratada. Não foi constatada restauração da qualidade da água efluente após poucos dias de operação, nem mesmo após as DF’s, assim a hipótese de contaminação do meio filtrante foi descartada, sendo a tubulação de saída a possível responsável pela contaminação da água. O desempenho do filtro controle foi superado por FFC e FIRC na remoção de coliformes totais; os filtros FC, FFC e FIRC apresentaram mesma remoção de coliformes termotolerantes; sobre a concentração de bactérias heterotróficas, somente FIM superou o FC. Por fim, a utilização de resíduos orgânicos como meio filtrante pode contribuir para dar maior estabilidade na remoção de patógenos.\nPalavras-chave: Filtros lentos. Resíduos. 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Desempenho e recuperação de filtros lentos com meios filtrantes alternativos quando submetidos a carga de patógenos
A filtração lenta é uma técnica de tratamento de água consolidada, na qual atuam mecanismos de filtração predominantemente biológicos. Essa técnica tem passado por diversos aperfeiçoamentos ao longo dos anos, seja em aspectos operacionais, de manutenção ou nas características/tipo do meio filtrante. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de filtros lentos recheados com resíduos na remoção de patógenos, e verificar seu potencial de restauração quando submetidos a pico de afluência de patógenos. Assim, foram operados seis filtros: filtro controle de areia (FC); com meio filtrante de fibras de coco (FFC); de areia com camada intermediária de fibras de coco (FIFC); com camada intermediária de maravalha (FIM); com camada intermediária de carvão vegetal (FICV); e com camada intermediária de resíduo cerâmico (FIRC). A operação dos filtros foi dividida em seis estágios; os quatros primeiros diferiam pelo tipo de água afluente aos filtros, o quinto foi caracterizado pela realização de descargas de fundo (DF) e o sexto pela mudança de local de coleta da água tratada. Não foi constatada restauração da qualidade da água efluente após poucos dias de operação, nem mesmo após as DF’s, assim a hipótese de contaminação do meio filtrante foi descartada, sendo a tubulação de saída a possível responsável pela contaminação da água. O desempenho do filtro controle foi superado por FFC e FIRC na remoção de coliformes totais; os filtros FC, FFC e FIRC apresentaram mesma remoção de coliformes termotolerantes; sobre a concentração de bactérias heterotróficas, somente FIM superou o FC. Por fim, a utilização de resíduos orgânicos como meio filtrante pode contribuir para dar maior estabilidade na remoção de patógenos.
Palavras-chave: Filtros lentos. Resíduos. Microrganismos patogênicos.