{"title":"Marketing ambiental e pandemia","authors":"Bárbara Cristina Kruse, Maximillian Ferreira Clarindo, Marcos Kruse","doi":"10.46551/issn2179-6807v27n1p48-73","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A reprodução do capital é intrínseca ao sistema econômico atual. Partindo dessa premissa, a reificação da natureza se põe como forma de abastecimento dos ditames mercadológicos. A reinvenção dos brechós na contemporaneidade, se faz como estratégia de marketing ambiental, baseado na sustentabilidade, eis que se vendem peças de segunda mão. A ideia de consumir o que já existe conduz a uma suposta alternativa para a questão ambiental, além de que conta com aceitação das classes mais abastadas. Neste viés, este artigo tem como objetivo analisar sob o crivo crítico, os brechós ou second hand contemporâneos a partir das redes sociais. A metodologia se deu pela análise do discurso, conforme conceitos de Foucault. As bolsas de grife constituem o recorte temático, pois são os itens mais vendidos da espacialidade. O artigo também contextualiza o comércio com o momento atual vivenciado, da Pandemia do COVID-19. A importância do tema se dá tanto por ser uma nova prática social em uma espacialidade virtual, quanto pelo fato de ser um nicho comercial novo e em ascensão. Cabe assim, ao cientista social a tarefa de reflexão dessas transformações sociais e suas possíveis implicações ambientais.","PeriodicalId":33948,"journal":{"name":"Revista Desenvolvimento Social","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Desenvolvimento Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v27n1p48-73","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A reprodução do capital é intrínseca ao sistema econômico atual. Partindo dessa premissa, a reificação da natureza se põe como forma de abastecimento dos ditames mercadológicos. A reinvenção dos brechós na contemporaneidade, se faz como estratégia de marketing ambiental, baseado na sustentabilidade, eis que se vendem peças de segunda mão. A ideia de consumir o que já existe conduz a uma suposta alternativa para a questão ambiental, além de que conta com aceitação das classes mais abastadas. Neste viés, este artigo tem como objetivo analisar sob o crivo crítico, os brechós ou second hand contemporâneos a partir das redes sociais. A metodologia se deu pela análise do discurso, conforme conceitos de Foucault. As bolsas de grife constituem o recorte temático, pois são os itens mais vendidos da espacialidade. O artigo também contextualiza o comércio com o momento atual vivenciado, da Pandemia do COVID-19. A importância do tema se dá tanto por ser uma nova prática social em uma espacialidade virtual, quanto pelo fato de ser um nicho comercial novo e em ascensão. Cabe assim, ao cientista social a tarefa de reflexão dessas transformações sociais e suas possíveis implicações ambientais.