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Movimentos sociais no Brasil em tempos extremos: criminalização e resistências
Neste texto analisamos as situações vivenciadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento Negro, duas principais organizações sociais vítimas de criminalização por parte de agentes e autoridades públicas no Brasil, na segunda década do século XXI. A proposta é fazermos uma reflexão sobre a tentativa de criminalizar, sem deixar de perceber a força popular dos movimentos frente a uma deturpação de lutas e demandas que são importantes para a própria garantia da democracia. Para isso utilizamos, em diálogo com a bibliografia sobre o tema, os jornais e documentos produzidos pelas organizações sociais, com a perspectiva de compreender os ataques sofridos por esses movimentos nos últimos anos no Brasil, considerando também suas demandas de atuação, inclusive de luta contra estas ações que buscam criminalizar atos legítimos de reivindicações.