Franck Gilberto Oliveira da Silva, S. F. Souza, Roosevelt de Lara Santos Junior, Rodrigo da Silva Ferraz
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O estudo foi desenvolvido utilizando-se dados altimétricos e gravimétricos disponibilizados pelo IBGE, dados altimétricos do SRTM com resolução 3” e do mapa de densidade variável derivado do mapa geológico do Brasil. A SGQG obtida pela primeira e segunda metodologias não apresentaram diferenças significativas entre si. A anomalia simplificada de Bouguer correspondeu, em média, a cerca de 92,5% do total da SGQG no Brasil. Introduzindo-se as correções do terreno e gravimétrica, verifica-se que a combinação destas correspondeu a 7,5% da SGQG, sendo a maior contribuição na região sul, confirmando que essas correções não devem ser negligenciadas, principalmente em regiões de maiores altitudes. O modelo de densidade variável diferiu cerca de 4,7% do modelo de densidade constante, sendo esta diferença maior na região centro-oeste. A principal contribuição desta pesquisa foi a viabilidade da incorporação do modelo de densidade variável e das correções topográfica e gravimétrica no cálculo da SGQG em âmbito nacional.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Contribuição para a Determinação da Separação Geoide e Quase Geoide (SGQG) no Território Brasileiro\",\"authors\":\"Franck Gilberto Oliveira da Silva, S. F. 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Contribuição para a Determinação da Separação Geoide e Quase Geoide (SGQG) no Território Brasileiro
A separação entre o geoide e o quase geoide, entendida como a diferença entre as altitudes normal e ortométrica, pode ser da ordem de centímetros, chegando a metros em áreas de grande variação altimétrica, relacionando-se com a densidade das massas topográficas litológicas e a resolução do modelo topográfico utilizado. Neste contexto, o objetivo principal desta pesquisa consistiu em avaliar a SGQG no Brasil, a partir de quatro metodologias distintas. A primeira calculou a SGQG pela diferença entre as altitudes normais e ortométricas. A segunda empregou a anomalia simplificada de Bouguer. A terceira introduziu a correção do terreno e na quarta foi adicionada a correção gravimétrica. O estudo foi desenvolvido utilizando-se dados altimétricos e gravimétricos disponibilizados pelo IBGE, dados altimétricos do SRTM com resolução 3” e do mapa de densidade variável derivado do mapa geológico do Brasil. A SGQG obtida pela primeira e segunda metodologias não apresentaram diferenças significativas entre si. A anomalia simplificada de Bouguer correspondeu, em média, a cerca de 92,5% do total da SGQG no Brasil. Introduzindo-se as correções do terreno e gravimétrica, verifica-se que a combinação destas correspondeu a 7,5% da SGQG, sendo a maior contribuição na região sul, confirmando que essas correções não devem ser negligenciadas, principalmente em regiões de maiores altitudes. O modelo de densidade variável diferiu cerca de 4,7% do modelo de densidade constante, sendo esta diferença maior na região centro-oeste. A principal contribuição desta pesquisa foi a viabilidade da incorporação do modelo de densidade variável e das correções topográfica e gravimétrica no cálculo da SGQG em âmbito nacional.