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Filiado ao quadro teórico-metodológico da Análise do Discurso materialista desenvolvida por Michel Pêcheux, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma análise das formas como o futuro e o passado são mobilizados na propaganda de regimes ditatoriais, em uma tensão entre um passado considerado glorioso e um futuro tido como promissor. Para isso, é feita uma análise de peças de propaganda da Era Vargas (1930-1945), da ditadura militar brasileira (1964-1985) e do Estado Novo português (1933-1974). O artigo discute também as condições de produção que autorizam a formulação de determinados dizeres sobre o futuro pelas ditaduras brasileiras e sobre o passado pelo regime português, ao mesmo tempo em que interditam a mobilização do futuro na propaganda portuguesa e do passado na brasileira.