Carina Machado Paludo, A. B. Neto, V. P. Pereira, Nilson Francisquini Botelho
{"title":"Sn-Nb-Ta-(F,ETR,U,Th)Madeira矿床中富含ETR、F和碱性金属的伟晶岩的矿物学和地球化学,与钠长石花岗岩相有关(巴西AM Pitinga矿)","authors":"Carina Machado Paludo, A. B. Neto, V. P. Pereira, Nilson Francisquini Botelho","doi":"10.22456/1807-9806.91390","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"De acordo com a literatura, os pegmatitos do granito Madeira, localizados no Distrito Mineiro de Pitinga (Amazonas, Brasil), pertencem à fácies albita granito. Estudos anteriores propõem que estes corpos pegmatíticos estão associados a falhas de orientação N320/60SW e são ricos em elementos terras raras (ETR). Devido a isto, foi realizada a caracterização destes pegmatitos baseada na química mineral e na geoquímica de rocha total. A paragênese é composta por albita, microclínio, quartzo, polilitionita, riebeckita, fluoro-arfvedsonita, fluoro-eckermannita, criolita, xenotima, gagarinita-(Y), hematita, zircão, pirocloro, cassiterita, torita, zircão, columbita, magnetita, galena, esfalerita e bismuto nativo. Com base na composição química e em minerais típicos, foram divididos em: PEG ANF (médios K e Na; riebeckita e genthelvita), PEG POL (alto K; polilitionita e xenotima) e PEG CRIO [alto K, muito rico em F; criolita e gagarinita-(Y)]. Dados de química mineral e de estrutura dos principais minerais dos pegmatitos são apresentados e comparados com os do albita granito. A integração de dados mineralógicos com a geoquímica dos três tipos de pegmatitos caracteriza a rocha encaixante como a rocha parental, registra o enriquecimento em F, ETR e elementos do grupo 1 e permite acompanhar a evolução químico-mineralógica do sistema albita granito até o líquido residual mais tardio (PEG CRIO).","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Mineralogia e geoquímica de pegmatitos ricos em ETR, F e metais alcalinos associados à fácies albita granito no depósito de Sn-Nb-Ta- (F, ETR, U, Th) Madeira (mina Pitinga, AM, Brasil)\",\"authors\":\"Carina Machado Paludo, A. B. Neto, V. P. Pereira, Nilson Francisquini Botelho\",\"doi\":\"10.22456/1807-9806.91390\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"De acordo com a literatura, os pegmatitos do granito Madeira, localizados no Distrito Mineiro de Pitinga (Amazonas, Brasil), pertencem à fácies albita granito. Estudos anteriores propõem que estes corpos pegmatíticos estão associados a falhas de orientação N320/60SW e são ricos em elementos terras raras (ETR). Devido a isto, foi realizada a caracterização destes pegmatitos baseada na química mineral e na geoquímica de rocha total. A paragênese é composta por albita, microclínio, quartzo, polilitionita, riebeckita, fluoro-arfvedsonita, fluoro-eckermannita, criolita, xenotima, gagarinita-(Y), hematita, zircão, pirocloro, cassiterita, torita, zircão, columbita, magnetita, galena, esfalerita e bismuto nativo. Com base na composição química e em minerais típicos, foram divididos em: PEG ANF (médios K e Na; riebeckita e genthelvita), PEG POL (alto K; polilitionita e xenotima) e PEG CRIO [alto K, muito rico em F; criolita e gagarinita-(Y)]. Dados de química mineral e de estrutura dos principais minerais dos pegmatitos são apresentados e comparados com os do albita granito. A integração de dados mineralógicos com a geoquímica dos três tipos de pegmatitos caracteriza a rocha encaixante como a rocha parental, registra o enriquecimento em F, ETR e elementos do grupo 1 e permite acompanhar a evolução químico-mineralógica do sistema albita granito até o líquido residual mais tardio (PEG CRIO).\",\"PeriodicalId\":39234,\"journal\":{\"name\":\"Pesquisas em Geociencias\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-12-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"2\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Pesquisas em Geociencias\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22456/1807-9806.91390\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Earth and Planetary Sciences\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pesquisas em Geociencias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.91390","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Earth and Planetary Sciences","Score":null,"Total":0}
Mineralogia e geoquímica de pegmatitos ricos em ETR, F e metais alcalinos associados à fácies albita granito no depósito de Sn-Nb-Ta- (F, ETR, U, Th) Madeira (mina Pitinga, AM, Brasil)
De acordo com a literatura, os pegmatitos do granito Madeira, localizados no Distrito Mineiro de Pitinga (Amazonas, Brasil), pertencem à fácies albita granito. Estudos anteriores propõem que estes corpos pegmatíticos estão associados a falhas de orientação N320/60SW e são ricos em elementos terras raras (ETR). Devido a isto, foi realizada a caracterização destes pegmatitos baseada na química mineral e na geoquímica de rocha total. A paragênese é composta por albita, microclínio, quartzo, polilitionita, riebeckita, fluoro-arfvedsonita, fluoro-eckermannita, criolita, xenotima, gagarinita-(Y), hematita, zircão, pirocloro, cassiterita, torita, zircão, columbita, magnetita, galena, esfalerita e bismuto nativo. Com base na composição química e em minerais típicos, foram divididos em: PEG ANF (médios K e Na; riebeckita e genthelvita), PEG POL (alto K; polilitionita e xenotima) e PEG CRIO [alto K, muito rico em F; criolita e gagarinita-(Y)]. Dados de química mineral e de estrutura dos principais minerais dos pegmatitos são apresentados e comparados com os do albita granito. A integração de dados mineralógicos com a geoquímica dos três tipos de pegmatitos caracteriza a rocha encaixante como a rocha parental, registra o enriquecimento em F, ETR e elementos do grupo 1 e permite acompanhar a evolução químico-mineralógica do sistema albita granito até o líquido residual mais tardio (PEG CRIO).