Gleyce Kelly Sousa Ramos, O. F. Lemos, H. S. D. Oliveira, Orlando Maciel Rodrigue Júnior, Daniele Pereira Mendonça, Nayara Camelo de Souza
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O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x4, sendo três cultivares: ‘Apra’, ‘Bragantina’ e ‘Kuthiravally’ e quatro concentrações de ANA: 26,85, 53,70; 80,56; 134,26 μmol/L, seis repetições com duas plantas por parcela. As variáveis avaliadas foram: taxa de sobrevivência e enraizamento; número de raízes por broto (NR); comprimento da maior raiz (CR); número de folhas (NF), massa seca da raiz (MSR) e da massa seca da parte área (MSPA). Os dados obtidos, para cada variável, foram submetidos à análise de variância, considerando o modelo fatorial 3 x 4, sendo três cultivares e quatro doses de ANA e quando significativa pelo teste F, foi aplicado o teste de comparação de médias, tukey (p<0,05). Houve diferença para as variáveis NR, CR, NF, MSPA para a fonte de variação cultivar versos doses de ANA, demonstrando que houve uma interação entre os fatores e que o efeito de ANA depende da concentração e da cultivar utilizada, ou seja, a cultivar responde especificamente a concentração de ANA, sendo necessário proceder o desdobramento das interações. Entretanto, para a variável RDM, a diferença ocorreu devido a cultivar, sem interação com a concentração de ANA. O enraizamento dos brotos pode ser induzido durante a fase de aclimatização como uma alternativa viável para as três cultivares de pimenteira-do-reino. 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ENRAIZAMENTO EX VITRO DE TRÊS CULTIVARES DE PIMENTEIRA-DO-REINO
A micropropagação em comparação ao método de propagação via estacas herbáceas apresenta maior taxa de multiplicação em menor espaço e tempo; melhor controle fitossanitário, porém os custos elevados. A indução do sistema radicular durante a fase de aclimatização é uma alternativa para redução dos custos no sistema de propagação in vitro. Com o objetivo de induzir raízes nos brotos na fase de aclimatização, avaliou-se o efeito de diferentes concentrações do regulador vegetal, ANA, no enraizamento ex vitro e aclimatização para produção de mudas de pimenteira-do-reino. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x4, sendo três cultivares: ‘Apra’, ‘Bragantina’ e ‘Kuthiravally’ e quatro concentrações de ANA: 26,85, 53,70; 80,56; 134,26 μmol/L, seis repetições com duas plantas por parcela. As variáveis avaliadas foram: taxa de sobrevivência e enraizamento; número de raízes por broto (NR); comprimento da maior raiz (CR); número de folhas (NF), massa seca da raiz (MSR) e da massa seca da parte área (MSPA). Os dados obtidos, para cada variável, foram submetidos à análise de variância, considerando o modelo fatorial 3 x 4, sendo três cultivares e quatro doses de ANA e quando significativa pelo teste F, foi aplicado o teste de comparação de médias, tukey (p<0,05). Houve diferença para as variáveis NR, CR, NF, MSPA para a fonte de variação cultivar versos doses de ANA, demonstrando que houve uma interação entre os fatores e que o efeito de ANA depende da concentração e da cultivar utilizada, ou seja, a cultivar responde especificamente a concentração de ANA, sendo necessário proceder o desdobramento das interações. Entretanto, para a variável RDM, a diferença ocorreu devido a cultivar, sem interação com a concentração de ANA. O enraizamento dos brotos pode ser induzido durante a fase de aclimatização como uma alternativa viável para as três cultivares de pimenteira-do-reino. Todas as concentrações de ANA promovem o enraizamento, mas a cultivar Kuthiravally é mais sensível para a rizogênese, e recomenda-se as concentrações mais baixas para reduzir os custos do método de propagação.