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À luz da Análise do Discurso materialista, analisamos textualidades que versam sobre o sujeito-surdo e a língua de sinais no âmbito das ações governamentais e de algumas reações de contra-identificação entre trabalhador e voluntário, profissão e assistencialismo. De nosso posicionamento teórico, assumimos que o funcionamento da engrenagem religiosa-colonial sustenta dizeres sobre o sujeito-surdo-em-falta, a língua de sinais e a forma de cidadania que é imputada a esse sujeito. Nessa cena enunciativa, adentra o sujeito-intérprete como aquele responsável pela transmissão de informação (produzida por ouvintes), assimilável ao trabalho de caridade e à missão proselitista (o “Bem”). Não sem tensão, uma polêmica, produzida no interior da ideologia neoliberal, é posta em causa em relação ao trabalho desse profissional, identificado mais por sua formação do que por sua posição dentro da sociedade de classes capitalista.