Rildo Alves Junior, Anna Paula de Sá Borges, G. T. Blanch
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Neurociência da música e ações da musicoterapia nos transtornos mentais: uma revisão sistemática
Investigar o potencial musical no encéfalo humano como ferramenta terapêutica nos transtornos mentais. Realizou-se uma revisão sistemática com busca e seleção de estudos via Scielo, PubMed, Capes e BVS, relacionando a musicoterapia aos transtornos mentais. Para a busca, considerou-se publicações no período 2015 a 2020 em português ou inglês. Foram avaliados 11 artigos. A musicoterapia tem crescente destaque no manejo psicopatológico, possuindo diferentes aplicações terapêuticas, elevando a autopercepção e autorrealização, reduzindo ansiedade, depressão e afeto negativo. Evidenciou-se modificações encefálicas com aumento na conectividade funcional insular em esquizofrênicos e aumento da massa cinzenta no Tinnitus. Ademais, a musicoterapia aprimorou a resposta comportamental e relações interpessoais de idosos institucionalizados com demência e pacientes com Transtorno do Espectro do Autismo. A musicoterapia mostra forte potencial terapêutico nos transtornos mentais, induzindo alterações psicofisiológicas e cognitivo-comportamentais, sendo uma terapia eficaz, não invasiva e de baixo custo.