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Este trabalho promove um gesto de leitura e interpretação, por meio da análise discursiva de duas imagens de terror, extraídas do site Catamaran, que (se)dizem sobre o Recife mal-assombrado. Nelas vemos a encenação feita de lendas urbanas, num passeio turístico de Catamaran, sobre as águas do Rio Capibaribe, que cortam as ruas do centro da cidade e, entre memória, paráfrase e polissemia, apresentam a Veneza Brasileira como a cidade mais assombrada do Brasil. Assim, tomando essas imagens como materialidades discursivas, por meio da Análise Materialista do Discurso de vertente pecheuxtiana, este artigo analisa os deslocamentos de sentidos e seus efeitos produzidos na circulação delas, bem como, o modo como (se)dizem saberes discursivos a partir dessas imagens, que trazem já-ditos e funcionamentos constitutivos na exterioridade pela historicidade, inscritos numa rede de memórias, na relação sempre constitutiva entre paráfrase e polissemia. Nesse entremeio, este artigo traz como principal contribuição mostrar o funcionamento discursivo da capital pernambucana, dita de outro modo, no Dark Tourism.