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O objetivo deste texto é mostrar como, esgotado o caminho filosófico e histórico do progresso, a crise exige que se retome o caminho da escuta, esquecido desde a modernidade científica. Na raiz da racionalidade ética e hermenêutica reside a capacidade humana de escuta, símbolo da passividade do homem capaz e da interdependência do humano. Contra a soberania da razão abstrata moderna, baseada no primado do imediato e da visão, a escuta segue os itinerários da receção que exige resposta hermenêutica e singularização dialógica pessoal.