Jéssica Maiara de Souza Ferrari, Camila Pires Cremasco Gabriel, T. Silva, F. D. Mota, L. G. Filho, E. M. Tanaka
{"title":"不同深度土壤贯入阻力的空间变异性分析","authors":"Jéssica Maiara de Souza Ferrari, Camila Pires Cremasco Gabriel, T. Silva, F. D. Mota, L. G. Filho, E. M. Tanaka","doi":"10.18011/BIOENG2018V12N2P164-175","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A compactação do solo em áreas cultivada cana-de-açúcar é muito acentuada devido ao uso intenso de máquinas e implementos agrícolas, é um dos fatores que ocasionam sérias restrições ao desenvolvimento radicular das plantas. Objetivou-se neste trabalho caracterizar a variabilidade espacial da resistência do solo a penetração (RSP), de uma área reformada após acomodar por cinco anos plantio de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em abril de 2015 na Fazenda Santa Martha localizada em Espírito Santo do Turvo, SP. A coleta da RSP foi feita por meio de um penetrômetro elétrico, em pontos previamente georreferenciados totalizando 56 pontos, distribuídos em um talhão irregular. Utilizou-se a geoestatística para análise das variações espaciais da RSP de cinco diferentes profundidades do perfil do solo (1, 10, 20, 30 e 40 cm), foi feita também a coleta da umidade do solo, somente nos pontos centrais. O modelo de semivariograma que melhor se ajustou aos valores de resistência do solo à penetração foi o esférico. Este estudo resultou em altos e moderados graus de dependência espacial, nos perfis de 1, 10 e 20 cm, e efeito pepita nas profundidades 30 e 40 cm. Foi possível avaliar a variabilidade espacial da RSP por meio da geoestatística, sendo que a maior homogeneidade foi no perfil de 1, 10 e 20 cm.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":"{\"title\":\"ANÁLISE DA VARIABILIDADE ESPACIAL DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DO SOLO EM DIFERENTES PROFUNDIDADES\",\"authors\":\"Jéssica Maiara de Souza Ferrari, Camila Pires Cremasco Gabriel, T. Silva, F. D. Mota, L. G. Filho, E. M. Tanaka\",\"doi\":\"10.18011/BIOENG2018V12N2P164-175\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A compactação do solo em áreas cultivada cana-de-açúcar é muito acentuada devido ao uso intenso de máquinas e implementos agrícolas, é um dos fatores que ocasionam sérias restrições ao desenvolvimento radicular das plantas. Objetivou-se neste trabalho caracterizar a variabilidade espacial da resistência do solo a penetração (RSP), de uma área reformada após acomodar por cinco anos plantio de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em abril de 2015 na Fazenda Santa Martha localizada em Espírito Santo do Turvo, SP. A coleta da RSP foi feita por meio de um penetrômetro elétrico, em pontos previamente georreferenciados totalizando 56 pontos, distribuídos em um talhão irregular. Utilizou-se a geoestatística para análise das variações espaciais da RSP de cinco diferentes profundidades do perfil do solo (1, 10, 20, 30 e 40 cm), foi feita também a coleta da umidade do solo, somente nos pontos centrais. O modelo de semivariograma que melhor se ajustou aos valores de resistência do solo à penetração foi o esférico. Este estudo resultou em altos e moderados graus de dependência espacial, nos perfis de 1, 10 e 20 cm, e efeito pepita nas profundidades 30 e 40 cm. Foi possível avaliar a variabilidade espacial da RSP por meio da geoestatística, sendo que a maior homogeneidade foi no perfil de 1, 10 e 20 cm.\",\"PeriodicalId\":32292,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-06-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"4\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18011/BIOENG2018V12N2P164-175\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18011/BIOENG2018V12N2P164-175","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 4
摘要
由于大量使用机械和农具,甘蔗种植区的土壤压实非常严重,这是严重限制植物根系发育的因素之一。摘要本研究的目的是研究甘蔗种植5年后改良区土壤贯入阻力(RSP)的空间变异性。该实验于2015年4月在espirito Santo do Turvo, SP的Santa Martha农场进行。RSP的收集是通过电穿透仪进行的,在之前的地理参考点共56个点,分布在一个不规则的地块上。利用地统计学方法分析了土壤剖面1、10、20、30和40 cm 5个不同深度的RSP的空间变化,并仅在中心点采集土壤水分。最适合土壤贯入阻力值的半变异函数模型是球形模型。结果表明,在1、10和20 cm剖面上存在高、中空间依赖性,在30和40 cm深度上存在块效应。利用地统计学方法可以评价RSP的空间变异性,均匀性最高的是1、10和20 cm的剖面。
ANÁLISE DA VARIABILIDADE ESPACIAL DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DO SOLO EM DIFERENTES PROFUNDIDADES
A compactação do solo em áreas cultivada cana-de-açúcar é muito acentuada devido ao uso intenso de máquinas e implementos agrícolas, é um dos fatores que ocasionam sérias restrições ao desenvolvimento radicular das plantas. Objetivou-se neste trabalho caracterizar a variabilidade espacial da resistência do solo a penetração (RSP), de uma área reformada após acomodar por cinco anos plantio de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em abril de 2015 na Fazenda Santa Martha localizada em Espírito Santo do Turvo, SP. A coleta da RSP foi feita por meio de um penetrômetro elétrico, em pontos previamente georreferenciados totalizando 56 pontos, distribuídos em um talhão irregular. Utilizou-se a geoestatística para análise das variações espaciais da RSP de cinco diferentes profundidades do perfil do solo (1, 10, 20, 30 e 40 cm), foi feita também a coleta da umidade do solo, somente nos pontos centrais. O modelo de semivariograma que melhor se ajustou aos valores de resistência do solo à penetração foi o esférico. Este estudo resultou em altos e moderados graus de dependência espacial, nos perfis de 1, 10 e 20 cm, e efeito pepita nas profundidades 30 e 40 cm. Foi possível avaliar a variabilidade espacial da RSP por meio da geoestatística, sendo que a maior homogeneidade foi no perfil de 1, 10 e 20 cm.