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No que tange aos procedimentos metodológicos, foi empregado uma análise exploratória dos dados epidemiológicos: casos e óbitos na intenção de revelar padrões espaço-temporais de difusão. Primeiramente, foi aplicado o teste estatístico de Pettitt para identificar o ponto de ruptura e mudança de tendência da série de dados. Posteriormente à aplicação do teste e estabelecimento do recorte temporal, foi utilizado a estatística da Densidade de Kernel com a produção de mapas coropléticos do padrão de difusão espacial nos bairros por semanas epidemiológicas e também mapas da taxa de incidência por bairros. 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DIFUSÃO ESPACIAL DO SARS-CoV-2 (NOVO CORONAVÍRUS) NO MUNICÍPIO DE NITERÓI – RJ
Após o surgimento do coronavírus na China em 2019, houve rápida disseminação por todos os continentes, levando a Organização Mundial da Saúde declarar uma situação de pandemia em 11 de março de 2020. Portanto, um esforço global se desenvolveu no combate à COVID-19, envolvendo a promulgação de atos administrativos em caráter emergencial como o isolamento social, fechamento de fronteiras e, mais recentemente, a implementação dos calendários vacinais. Nessa perspectiva, o município de Niterói, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi escolhido como área de estudo para compreender como ocorreu a difusão espacial do Sars-CoV-2 no primeiro ano de pandemia (janeiro de 2020 a julho de 2021), com prevalência da variante gama. No que tange aos procedimentos metodológicos, foi empregado uma análise exploratória dos dados epidemiológicos: casos e óbitos na intenção de revelar padrões espaço-temporais de difusão. Primeiramente, foi aplicado o teste estatístico de Pettitt para identificar o ponto de ruptura e mudança de tendência da série de dados. Posteriormente à aplicação do teste e estabelecimento do recorte temporal, foi utilizado a estatística da Densidade de Kernel com a produção de mapas coropléticos do padrão de difusão espacial nos bairros por semanas epidemiológicas e também mapas da taxa de incidência por bairros. Como resultado foi possível entender que a difusão espacial do vírus se deu prioritariamente via eixo de estruturação viária/mobilidade da população, estabelecido pela influência da hierarquia intramunicipal, onde bairros centrais tiveram o primeiro caso e após a estabilização houve a interiorização da disseminação.