Alessandro Augusto De Azevêdo, José Danilo Da Silva Viana
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O fenômeno do prolongamento da etapa vital dos indivíduos resulta de políticas de ampliação de direitos e melhorias dos padrões de qualidade de vida, em uma parte significativa do planeta trazendo o desafio do atendimento da população idosa, nas esferas do sistema educativo. Contudo, a legislação educacional brasileira reflete a marginalização e invisibilidade da população idosa, não obstante sua presença na modalidade EJA e o seu crescimento como demandante de direitos nos âmbitos sociais e econômicos. O objetivo do presente artigo é discutir a ressignificação do espaço escolar operada pelos sujeitos idosos que se propõem retomar seus estudos, matriculando-se na modalidade EJA, em uma escola pública da rede municipal de Natal-RN. A partir do diálogo com suas histórias de vida, analisamos o conjunto de significações trazidos por esses sujeitos apontando a escola como lugar de reparação da negação ao direito à educação quando infantes e de acolhimento de suas necessidades de socialização, partilha de experiências e aprendizados.