V. D. Silva, Patrícia Marques Carneiro Buarque, Wanessa Nepomuceno Ferreira, Maria Amanda Menezes Silva
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Ao todo foram nove parcelas, com 16 mudas em cada, totalizando 144 mudas, que foram etiquetadas, plantadas com distâncias específicas, e que tiveram diâmetros ao nível do solo e alturas medidas ao longo de sete meses. Verticalmente, o LH foi responsável por conferir maiores alturas mínima, média e taxa de crescimento em altura. Para altura máxima, houve diferença entre LH e tratamento SM, mas não houve diferença entre LB e os demais tratamentos. Temporalmente, após sete meses, o LH apresentou mais indivíduos maiores em altura, diferindo dos outros dois tratamentos. Já horizontalmente, os diâmetros mínimos e máximos não aumentaram com o uso do lodo. Mas, houve diferença no diâmetro médio, na taxa de crescimento em diâmetro e na área basal a partir da manipulação com LH. Após sete meses verifica-se que o LH confere diâmetros maiores e apresenta indivíduos mais grossos. Com relação às espécies, a maioria obteve melhor desempenho com o LH, de maneira geral, usando os recursos disponíveis de forma rápida e investindo-os em crescimento. Deste modo, observou-se que o uso do LH pode ser uma boa ferramenta para obtenção de rápida cobertura do solo em ambientes sob processo de recuperação.","PeriodicalId":33429,"journal":{"name":"Ciencia Agricola","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"INFLUÊNCIA DO LODO DE ESGOTO, COMO SUBSTRATO, NA RECUPERAÇÃO DE UMA COMUNIDADE VEGETAL DO SEMIÁRIDO\",\"authors\":\"V. D. 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INFLUÊNCIA DO LODO DE ESGOTO, COMO SUBSTRATO, NA RECUPERAÇÃO DE UMA COMUNIDADE VEGETAL DO SEMIÁRIDO
No semiárido nordestino a degradação ambiental, aliada a fatores climáticos e socioeconômicos, podem levar a perda de qualidade dos solos e de diversidade biológica, exigindo aplicação de técnicas que recuperem e ofereçam benefícios ao mesmo, fornecendo aporte nutricional para as espécies introduzidas. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação do lodo de esgoto, como adubo, sobre a estrutura horizontal e vertical de uma comunidade em área de Floresta tropical sazonalmente seca (caatinga) em processo de recuperação. A pesquisa foi desenvolvida no Instituto Federal do Ceará, campus Quixadá. Aplicaram-se três tratamentos com três repetições cada: lodo bruto (LB), lodo higienizado (LH) e sem manipulação (SM). Ao todo foram nove parcelas, com 16 mudas em cada, totalizando 144 mudas, que foram etiquetadas, plantadas com distâncias específicas, e que tiveram diâmetros ao nível do solo e alturas medidas ao longo de sete meses. Verticalmente, o LH foi responsável por conferir maiores alturas mínima, média e taxa de crescimento em altura. Para altura máxima, houve diferença entre LH e tratamento SM, mas não houve diferença entre LB e os demais tratamentos. Temporalmente, após sete meses, o LH apresentou mais indivíduos maiores em altura, diferindo dos outros dois tratamentos. Já horizontalmente, os diâmetros mínimos e máximos não aumentaram com o uso do lodo. Mas, houve diferença no diâmetro médio, na taxa de crescimento em diâmetro e na área basal a partir da manipulação com LH. Após sete meses verifica-se que o LH confere diâmetros maiores e apresenta indivíduos mais grossos. Com relação às espécies, a maioria obteve melhor desempenho com o LH, de maneira geral, usando os recursos disponíveis de forma rápida e investindo-os em crescimento. Deste modo, observou-se que o uso do LH pode ser uma boa ferramenta para obtenção de rápida cobertura do solo em ambientes sob processo de recuperação.