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artigo trata da linguagem do estrangeiro como forma estilística em Kafka e na obra O homem Moisés e a religião monoteísta de Freud. Tal forma só pode ser explicitada de maneira precisa a partir dos textos de Walter Benjamin dedicados à linguagem e à tradução. A linguagem divina difere-se da humana condenada, após a queda, ao caráter prolixo do julgamento e à abstração vã e infeliz de línguas que escapam às coisas que pretendem designar. Na tarefa da tradução, fiel ao caráter estrangeiro dos nomes, há, porém, uma forma de linguagem humana que se mantém rente às próprias coisas, sem nunca capturá-las, mas sem recair também na abstração vazia do julgamento.