Laryssa Marques Ferreira, Sanderson Soares da Silva, Laura da Cunha Sousa, Rosiane Gomes Lima Costa, Rosselini de Sousa Maranhão, Alesandra Araújo de Souza
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Para análise foram usados ANOVA de uma via e regressão linear. Resultados: PA sistólica (PAS) de repouso não reduziu entre os meses de observação. PA diastólica (PAD) de repouso reduziu entre dezembro e janeiro (79.3±9.7mmHg para 73.0±7.1mmHg, p=0.02, D de Cohen=0.77). Em dezembro, para a PAS pós-treinamento, o SDNN (β: 1.6, 95%IC: 0.3 - 0.6, p=0.0), RMSSD (β: -2.0, 95%IC: -2.3 - -1.5, p=0.0) e PAS pré-exercício (β: 0.6, 95%IC:0.3 – 0.8, p= 0.0) foram preditoras. Para a PAD pós-exercício, o LF/HF (β: -0.9, 95%IC: -4.2 - -0.8, p=0.0) e a PAD pré-exercício (β: 0.8, 95%IC: 0.4 – 1.4, p=0.0) foram preditoras. Demais relações foram observadas entre janeiro e fevereiro. Conclusão: apenas a PAD reduziu significantemente. 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Resposta da pressão arterial pós-exercício e seus fatores associados
Introdução: Na Academia da Cidade os hipertensos realizam exercício físico diariamente, mas pouco trabalhos tratam sobre o comportamento da pressão arterial (PA) nesses espaços. Outra lacuna refere-se aos fatores preditores da resposta pressórica. Objetivo: investigar o comportamento da pressão arterial e analisar os fatores preditores durante o exercício físico. Métodos: estudo observacional, realizado de dezembro de 2018, janeiro e fevereiro de 2019. Dezesseis hipertensos (58.8±15.3 anos), praticantes de exercício em Academia da Cidade. A PA e frequência cardíaca foram verificadas antes e depois de cada sessão de exercício. A variabilidade da frequência cardíaca foi avaliada em dezembro. Para análise foram usados ANOVA de uma via e regressão linear. Resultados: PA sistólica (PAS) de repouso não reduziu entre os meses de observação. PA diastólica (PAD) de repouso reduziu entre dezembro e janeiro (79.3±9.7mmHg para 73.0±7.1mmHg, p=0.02, D de Cohen=0.77). Em dezembro, para a PAS pós-treinamento, o SDNN (β: 1.6, 95%IC: 0.3 - 0.6, p=0.0), RMSSD (β: -2.0, 95%IC: -2.3 - -1.5, p=0.0) e PAS pré-exercício (β: 0.6, 95%IC:0.3 – 0.8, p= 0.0) foram preditoras. Para a PAD pós-exercício, o LF/HF (β: -0.9, 95%IC: -4.2 - -0.8, p=0.0) e a PAD pré-exercício (β: 0.8, 95%IC: 0.4 – 1.4, p=0.0) foram preditoras. Demais relações foram observadas entre janeiro e fevereiro. Conclusão: apenas a PAD reduziu significantemente. Variáveis do sistema nervoso autônomo, pressão arterial sistólica ou diastólica pré-exercício e frequência cardíaca durante o treino predizem o comportamento da pressão arterial pós-exercício.