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Profissionais de apoio à inclusão e currículo de formação de professores/as
Este artigo analisa o currículo do Programa Imersão Docente – Educação Especial, projeto de formação docente inicial desenvolvido em um Colégio de Aplicação, que proporciona o contato de graduandos/as com turmas que têm estudantes público-alvo da Educação Especial (PAEE) incluídos. Esses/as graduandos/as realizam atividades que se aproximam das desenvolvidas por aqueles/as que a legislação nomeia como Profissionais de Apoio à Inclusão. Com base em uma perspectiva pós-crítica, o objetivo deste estudo foi compreender as práticas demandadas aos/às graduandos/as quando assumiam essa posição de sujeito, partindo de seus relatos e percepções sobre o Programa. Utilizando entrevistas narrativas como metodologia, o argumento desenvolvido é o de que essa posição de sujeito tem como marcas as práticas de cuidado com o outro e a construção de estratégias de mediação entre o conhecimento escolar e os/as educandos PAEE. O processo de produção dessa posição de sujeito não se dá, todavia, sem conflitos que se manifestam pelo cansaço e pela responsabilização que muitos/as graduandos/as sentem.