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A partir da visão de língua como prática social (CLARK, 2000; SCHLATTER, GARCEZ,2012), propomos neste artigo princípios para planejar propostas em língua adicional paracrianças: a) a participação em práticas sociais na infância; e b) a constituição do repertório aser mobilizado a partir da prática social em foco. Esses princípios estão em consonância comos conceitos de língua adicional (LEFFA, IRALA, 2014; SCHLATTER, GARCEZ, 2012) erepertório (BUSCH, 2015) e têm por objetivo uma reorganização do modo de concebermose planejarmos o ensino de línguas na e para a infância. A reorganização discutida nesteartigo visa um deslocamento de uma visão de língua estruturalista (LEFFA; IRALA, 2014)em direção a uma visão mais abrangente que amplie as possibilidades de participação dascrianças em práticas sociais por meio dessa língua. Para tal, exemplificamos possibilidades deo redesenho de práticas pedagógicas e refletimos sobre essa mudança de paradigma.