Marconi Marques da Silva Freire, Luciane Zanin, F. M. Flório
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Resultado Dos 128 cirurgiões-dentistas habilitados, 89,1% (n=114) participaram e caracterizavam-se por terem menos de 40 anos (50%), serem do sexo feminino (64,9%) e formados há mais de 16 anos (57,9%). Quanto ao conhecimento sobre o câncer bucal e fatores de risco, 84,2% consideraram seu nível de conhecimento regular ou bom e 65,8% consideraram baixo o seu nível de segurança para realização de procedimentos de diagnóstico do câncer bucal. Quanto à identificação de lesões suspeitas de câncer bucal, 86,8% realizavam exame da cavidade bucal, 7,9% não realizam porque o tempo da consulta é insuficiente e 5,3% porque não sabem fazer. Além disso, 50,9% identificaram alguma lesão suspeita nos últimos 12 meses. Notou-se também que 65,8% dos CDs não tinham conhecimento do fluxograma do município para diagnóstico e tratamento do câncer bucal. 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Câncer bucal: o que sabem os cirurgiões-dentistas da Baixada Litorânea-RJ?
Resumo Introdução Apesar das estratégias para prevenção e diagnóstico precoce, o câncer bucal está entre os mais incidentes no Brasil. Objetivo Avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas da Atenção Primária à Saúde sobre o câncer bucal. Material e método Pesquisa censitária, exploratória e quantitativa, realizada em 2021. Cirurgiões-dentistas vinculados à rede pública dos 9 municípios da Baixada Litorânea/RJ preencheram um questionário com 41 questões, divididas em 5 blocos: 1. Perfil sociodemográfico, 2. Conhecimento sobre câncer bucal, 3. Fatores de risco para câncer bucal, 4. Segurança para diagnóstico do câncer bucal e 5. Experiência na identificação de lesões suspeitas. Resultado Dos 128 cirurgiões-dentistas habilitados, 89,1% (n=114) participaram e caracterizavam-se por terem menos de 40 anos (50%), serem do sexo feminino (64,9%) e formados há mais de 16 anos (57,9%). Quanto ao conhecimento sobre o câncer bucal e fatores de risco, 84,2% consideraram seu nível de conhecimento regular ou bom e 65,8% consideraram baixo o seu nível de segurança para realização de procedimentos de diagnóstico do câncer bucal. Quanto à identificação de lesões suspeitas de câncer bucal, 86,8% realizavam exame da cavidade bucal, 7,9% não realizam porque o tempo da consulta é insuficiente e 5,3% porque não sabem fazer. Além disso, 50,9% identificaram alguma lesão suspeita nos últimos 12 meses. Notou-se também que 65,8% dos CDs não tinham conhecimento do fluxograma do município para diagnóstico e tratamento do câncer bucal. Conclusão Os achados evidenciaram lacunas com relação ao conhecimento e procedimentos para diagnóstico precoce do câncer bucal.