C. Marcantonio, Egle Maria Fabricio, Lavinia Prado Bernardino, Marília Narducci Pessoa, Eloisa Marcantonio
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Os dados foram avaliados pelas análises descritivas e por modelos de regressão logística, simples e múltiplo (p≤0,05). Foram estimados os Odds Ratios, com intervalos de 95% de confiança. Resultado Apresentaram chances de ter pior desempenho escolar: crianças de famílias com menores rendas (1,76 vez), crianças que apresentaram piores condições de saúde bucal (1,93 vez), crianças que apresentaram um comportamento deficiente em relação à higiene oral (6,6 vezes) e crianças do sexo masculino (1,48 vez). Não houve evidências de associação entre as variáveis de saúde bucal, má oclusão e de hábitos orais deletérios com o desempenho escolar percebido pelos responsáveis. 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Associação de condições socioeconômicas, saúde bucal, hábitos orais e má oclusão com o desempenho escolar de escolares de 5 anos
Resumo Introdução Problemas de origem dentária podem ocasionar um forte impacto em aspectos funcionais, emocionais e sociais das crianças, comprometendo-as em âmbito escolar, na aprendizagem e no seu desenvolvimento fisiológico. Objetivo Analisar as associações entre as variáveis de condições socioeconômicas, saúde bucal, hábitos e má oclusão com o desempenho escolar das crianças de cinco anos. Material e método A amostra consistiu em 753 crianças matriculadas em escolas públicas da cidade de Araraquara-SP. Foram realizados exames bucais para avaliar a presença de cárie dentária e má oclusão. Foram analisados, também, hábitos de sucção e bruxismo, condição socioeconômica e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Os dados foram avaliados pelas análises descritivas e por modelos de regressão logística, simples e múltiplo (p≤0,05). Foram estimados os Odds Ratios, com intervalos de 95% de confiança. Resultado Apresentaram chances de ter pior desempenho escolar: crianças de famílias com menores rendas (1,76 vez), crianças que apresentaram piores condições de saúde bucal (1,93 vez), crianças que apresentaram um comportamento deficiente em relação à higiene oral (6,6 vezes) e crianças do sexo masculino (1,48 vez). Não houve evidências de associação entre as variáveis de saúde bucal, má oclusão e de hábitos orais deletérios com o desempenho escolar percebido pelos responsáveis. Conclusão Crianças de famílias com menores rendas, que recebem ajuda financeira do governo, com pior avaliação da saúde bucal e higiene oral, do sexo masculino e que são cuidadas por pessoas que não os pais apresentaram maior chance de ter o desempenho escolar comprometido.