Lucas Fiegenbaum de Oliveira, Dieter Wartchow, Salatiel Wohlmuth da Silva
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Por análise estatística e regressão linear múltipla, buscou-se propor um modelo matemático para determinar o custo de coleta para esses municípios, considerando o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos domiciliares (RSUD): prestação por administração direta, administração direta por serviços terceirizados sem consórcio e terceirização com consórcio para os modelos. As variáveis consideradas foram a distância até o local de disposição final e a geração per capita de RSDU fornecidos pelo SNIS. Os resultados mostraram que é possível encontrar um modelo de custo de coleta para municípios cuja prestação é feita pela administração direta terceirizando o serviço, levando-se em conta a distância até o local de disposição. Para municípios que realizam a coleta por consórcio intermunicipal, o modelo pondera, além da distância de disposição final, a geração per capita de resíduos sólidos municipais. 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Proposição de modelo para estimativa de custos de coleta de resíduos sólidos domiciliares em pequenos municípios do estado do Rio Grande do Sul
RESUMO Este trabalho buscou desenvolver uma ferramenta que auxiliasse os gestores de pequenos municípios brasileiros a otimizarem os custos. Para isso, foram utilizados municípios de pequeno porte, com até 30 mil habitantes, participantes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), os quais, de acordo com o SNIS, são os que possuem maior dificuldade para cobrir os seus custos com a prestação de serviço de manejo dos resíduos sólidos. Por análise estatística e regressão linear múltipla, buscou-se propor um modelo matemático para determinar o custo de coleta para esses municípios, considerando o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos domiciliares (RSUD): prestação por administração direta, administração direta por serviços terceirizados sem consórcio e terceirização com consórcio para os modelos. As variáveis consideradas foram a distância até o local de disposição final e a geração per capita de RSDU fornecidos pelo SNIS. Os resultados mostraram que é possível encontrar um modelo de custo de coleta para municípios cuja prestação é feita pela administração direta terceirizando o serviço, levando-se em conta a distância até o local de disposição. Para municípios que realizam a coleta por consórcio intermunicipal, o modelo pondera, além da distância de disposição final, a geração per capita de resíduos sólidos municipais. Por fim, não se pôde chegar a um modelo para municípios cuja responsabilidade pelo serviço é exclusiva da administração direta municipal, por poucos municípios adotarem esse modelo de prestação de serviço e seus dados apresentarem dispersão muito grande.