Francisca Liliana Martins de Sousa, Maria Giovanna Guedes Farias
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Apresenta pesquisa realizada com bibliotecários que atuam ou atuaram no sistema prisional brasileiro, para possibilitar à população privada de liberdade o acesso ao livro, a leitura, a informação, a construção de significados e apropriação da informação. Trata-se de estudo exploratório, com abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados utilizamos o questionário elaborado no Google Forms e enviado por e-mail aos bibliotecários. Para analisar os dados, nos pautamos na análise de conteúdo por meio do estabelecimento de categorias. Os resultados demonstram, que a maioria dos bibliotecários acreditam construir ações de mediação da informação no ambiente prisional, e consideram que esse processo pode favorecer a reinserção social do(a) apenado(a), mesmo aqueles que são reticentes quanto à estrutura da prisão não contribuir para a reinserção social, apresentam discurso favorável sobre a relevância do bibliotecário pautar suas ações na mediação da informação ao atuar nesse ambiente. Concluímos que, mesmo diante dos desafios e especificidades da atuação nesse ambiente, a mediação da informação pode ser considerada como uma prática de desconstrução e reconstrução, pois pode favorecer a pessoa presa a vislumbrar novos horizontes, se perceber como sujeito crítico por meio da apropriação da informação.