{"title":"葛兰西与罗莎·卢森堡、托洛茨基、共产国际和布哈林的政治教育学概念的辩论","authors":"Lorivaldo do Nascimento, Aparecida Favoreto","doi":"10.21680/1981-1802.2022v60n66id29874","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo se baseia, principalmente, nos Cadernos do Cárcere, e discorre sobre as análises gramscianas acerca das teorias de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, da Internacional Comunista e de Bukharin. As críticas gramscianas direcionadas a esses teóricos e à Internacional Comunista, em geral, apontam que suas perspectivas e táticas políticas se firmavam em um prisma economicista/positivista, no qual predominava uma teoria mecanicista de causalidade histórica, permanecendo uma ideia de atuação política espontaneísta. Em um sentido adverso, Gramsci defende uma nova concepção político-pedagógica. No caso, pressupõe uma relação dialética entre infraestrutura e superestrutura, e entre teoria e prática histórico-social, além de defender a inserção da cultura em uma perspectiva de luta político-pedagógica. Desse modo, espera elevar moral e intelectualmente as classes subalternas, criando as condições teóricas capaz de superar o conformismo burguês, na mesma medida que poderia instaurar uma nova conformação e uma nova hegemonia política. Assim, Gramsci considera imprescindível a atuação dos intelectuais orgânicos das classes subalternas que, em contato com as massas, formariam as condições necessárias para a revolução do proletariado na sociedade civil.","PeriodicalId":31242,"journal":{"name":"Revista Educacao em Questao","volume":"167 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Gramsci em debate com as concepções político-pedagógicas de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, da Internacional Comunista e de Bukharin\",\"authors\":\"Lorivaldo do Nascimento, Aparecida Favoreto\",\"doi\":\"10.21680/1981-1802.2022v60n66id29874\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo se baseia, principalmente, nos Cadernos do Cárcere, e discorre sobre as análises gramscianas acerca das teorias de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, da Internacional Comunista e de Bukharin. As críticas gramscianas direcionadas a esses teóricos e à Internacional Comunista, em geral, apontam que suas perspectivas e táticas políticas se firmavam em um prisma economicista/positivista, no qual predominava uma teoria mecanicista de causalidade histórica, permanecendo uma ideia de atuação política espontaneísta. Em um sentido adverso, Gramsci defende uma nova concepção político-pedagógica. No caso, pressupõe uma relação dialética entre infraestrutura e superestrutura, e entre teoria e prática histórico-social, além de defender a inserção da cultura em uma perspectiva de luta político-pedagógica. Desse modo, espera elevar moral e intelectualmente as classes subalternas, criando as condições teóricas capaz de superar o conformismo burguês, na mesma medida que poderia instaurar uma nova conformação e uma nova hegemonia política. Assim, Gramsci considera imprescindível a atuação dos intelectuais orgânicos das classes subalternas que, em contato com as massas, formariam as condições necessárias para a revolução do proletariado na sociedade civil.\",\"PeriodicalId\":31242,\"journal\":{\"name\":\"Revista Educacao em Questao\",\"volume\":\"167 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Educacao em Questao\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.21680/1981-1802.2022v60n66id29874\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educacao em Questao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21680/1981-1802.2022v60n66id29874","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Gramsci em debate com as concepções político-pedagógicas de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, da Internacional Comunista e de Bukharin
Este artigo se baseia, principalmente, nos Cadernos do Cárcere, e discorre sobre as análises gramscianas acerca das teorias de Rosa Luxemburgo, de Trotsky, da Internacional Comunista e de Bukharin. As críticas gramscianas direcionadas a esses teóricos e à Internacional Comunista, em geral, apontam que suas perspectivas e táticas políticas se firmavam em um prisma economicista/positivista, no qual predominava uma teoria mecanicista de causalidade histórica, permanecendo uma ideia de atuação política espontaneísta. Em um sentido adverso, Gramsci defende uma nova concepção político-pedagógica. No caso, pressupõe uma relação dialética entre infraestrutura e superestrutura, e entre teoria e prática histórico-social, além de defender a inserção da cultura em uma perspectiva de luta político-pedagógica. Desse modo, espera elevar moral e intelectualmente as classes subalternas, criando as condições teóricas capaz de superar o conformismo burguês, na mesma medida que poderia instaurar uma nova conformação e uma nova hegemonia política. Assim, Gramsci considera imprescindível a atuação dos intelectuais orgânicos das classes subalternas que, em contato com as massas, formariam as condições necessárias para a revolução do proletariado na sociedade civil.