Eanes dos Santos Correia, Veleida Anahi Capua da Silva Charlot, Willdson Robson Silva do Nascimento
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O artigo tem como objeto de estudo a questão subjetiva, a relação entre o saber dos estudantes e as bricolagens que eles sustentam nas aulas do ensino médio de uma escola estadual da cidade de Cumbe, Sergipe. Temos, como ponto de partida, duas questões: qual é a relação entre o saber dos estudantes e a bricolagem? Que sentido a cola tem para os estudantes? Utilizamos elementos da relação com o saber de Bernard Charlot, principalmente, desejo, posição subjetiva, figuras do aprender e relação epistêmica com o saber; e a noção de bricolagem a partir de Michel de Certeau. Conclui-se que cola é uma alternativa para a não reprovação do(a) estudante em uma determinada disciplina com a qual não tem afinidade ou sente dificuldade de estudar e aprender. É um dispositivo de motivação, com caráter de imediatez e mobilização, pelo fato de encontrar sentido em se sobressair às lógicas simbólicas da escola diante de uma prova escrita. Além disso, é um dispositivo de relação com o saber que confronta as normas e lógicas simbólicas da escola e de disciplinas específicas.