Stephany Pessoa Farias Suassuna, Bruna Braga Nóbrega de Holanda Barreto, Artur Puziski Ferreira de Melo, Tafael Menezes Barros, L. Trindade
{"title":"麻风病和艾滋病毒/艾滋病合并感染在joao PESSOA/PB市的一家综合医院治疗","authors":"Stephany Pessoa Farias Suassuna, Bruna Braga Nóbrega de Holanda Barreto, Artur Puziski Ferreira de Melo, Tafael Menezes Barros, L. Trindade","doi":"10.17695/rcsnevol18n3p185-195","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A amplitude e o poder incapacitante da hanseníase fazem com que ela permaneça como um problema de saúde pública. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), por sua vez, mantém a sua relevância por interferir no sistema imunológico e ainda ser incurável. Devido ao potencial debilitante de ambas as doenças, e suas singularidades, este estudo objetivou avaliar os coinfectados com hanseníase e HIV/SIDA, diagnosticados de 2013 a 2017, no Complexo Hospitalar de Referência em João Pessoa/Paraíba. Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo, descritivo. Entre os 1011 pacientes notificados com hanseníase no local e período de estudo, 15 eram coinfectados. Houve predomínio de pacientes do sexo masculino, pardos, com 20 a 59 anos de idade; apresentando as formas dimorfa e multibacilar, grau de incapacidade zero, baciloscopia negativa e ausência de reações. Hábitos de vida não saudáveis, comorbidades, infecções associadas, carga viral detectável e possível falha na adesão a terapêutica antirretroviral foram predominantes nos pacientes do sexo masculino. Concluiu-se que a coinfecção hanseníase e HIV/SIDA foi baixa no Complexo Hospitalar; porém, a relevância das singularidades dos pacientes coinfectados enseja aprimoramento das políticas públicas destinadas a essa população, notadamente a pacientes do sexo masculino.","PeriodicalId":34423,"journal":{"name":"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca","volume":"181 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"COINFECÇÃO HANSENÍASE E HIV/SIDA ATENDIDOS EM UM COMPLEXO HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB\",\"authors\":\"Stephany Pessoa Farias Suassuna, Bruna Braga Nóbrega de Holanda Barreto, Artur Puziski Ferreira de Melo, Tafael Menezes Barros, L. Trindade\",\"doi\":\"10.17695/rcsnevol18n3p185-195\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A amplitude e o poder incapacitante da hanseníase fazem com que ela permaneça como um problema de saúde pública. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), por sua vez, mantém a sua relevância por interferir no sistema imunológico e ainda ser incurável. Devido ao potencial debilitante de ambas as doenças, e suas singularidades, este estudo objetivou avaliar os coinfectados com hanseníase e HIV/SIDA, diagnosticados de 2013 a 2017, no Complexo Hospitalar de Referência em João Pessoa/Paraíba. Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo, descritivo. Entre os 1011 pacientes notificados com hanseníase no local e período de estudo, 15 eram coinfectados. Houve predomínio de pacientes do sexo masculino, pardos, com 20 a 59 anos de idade; apresentando as formas dimorfa e multibacilar, grau de incapacidade zero, baciloscopia negativa e ausência de reações. Hábitos de vida não saudáveis, comorbidades, infecções associadas, carga viral detectável e possível falha na adesão a terapêutica antirretroviral foram predominantes nos pacientes do sexo masculino. Concluiu-se que a coinfecção hanseníase e HIV/SIDA foi baixa no Complexo Hospitalar; porém, a relevância das singularidades dos pacientes coinfectados enseja aprimoramento das políticas públicas destinadas a essa população, notadamente a pacientes do sexo masculino.\",\"PeriodicalId\":34423,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca\",\"volume\":\"181 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-12-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17695/rcsnevol18n3p185-195\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17695/rcsnevol18n3p185-195","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
COINFECÇÃO HANSENÍASE E HIV/SIDA ATENDIDOS EM UM COMPLEXO HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB
A amplitude e o poder incapacitante da hanseníase fazem com que ela permaneça como um problema de saúde pública. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), por sua vez, mantém a sua relevância por interferir no sistema imunológico e ainda ser incurável. Devido ao potencial debilitante de ambas as doenças, e suas singularidades, este estudo objetivou avaliar os coinfectados com hanseníase e HIV/SIDA, diagnosticados de 2013 a 2017, no Complexo Hospitalar de Referência em João Pessoa/Paraíba. Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo, descritivo. Entre os 1011 pacientes notificados com hanseníase no local e período de estudo, 15 eram coinfectados. Houve predomínio de pacientes do sexo masculino, pardos, com 20 a 59 anos de idade; apresentando as formas dimorfa e multibacilar, grau de incapacidade zero, baciloscopia negativa e ausência de reações. Hábitos de vida não saudáveis, comorbidades, infecções associadas, carga viral detectável e possível falha na adesão a terapêutica antirretroviral foram predominantes nos pacientes do sexo masculino. Concluiu-se que a coinfecção hanseníase e HIV/SIDA foi baixa no Complexo Hospitalar; porém, a relevância das singularidades dos pacientes coinfectados enseja aprimoramento das políticas públicas destinadas a essa população, notadamente a pacientes do sexo masculino.