Hamilton José da Silva Júnior, Paula Ferreira Mendes do Nascimento, Natália Maria Mesquita de Lima Quirino, L. Oliveira
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Trata-se de um estudo comparativo associativo, em que 127 participantes responderam um formulário online, composto por três seções: i) Aspectos relacionados à pandemia da COVID-19 (ex.: adesão às diretrizes do distanciamento social, solidão, estado vacinal de COVID-19); ii) Aspectos da AF (ex.: nível de AF pré-pandemia e atual); e iii) Aspectos dos transtornos de ansiedade. Associações ordinais entre AF, ansiedade e solidão foram analisadas pelo coeficiente gama (γ). Os resultados apontaram que a ansiedade guarda relação com a solidão (γ= 0,567; P= 0,005), mas não com os níveis de AF durante a pandemia (γ= −0,03; P= 1,000). Além disso, não foram observadas evidências de associação entre AF e solidão (γ= 0,09; P= 0,587). Conclui-se que a AF não apresentou evidências de associação com níveis reduzidos de ansiedade em adultos de ambos os sexos, durante a pandemia da COVID-19. 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ANSIEDADE, ATIVIDADE FÍSICA E SOLIDÃO DE ADULTOS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
As medidas de distanciamento social e as diferentes restrições sanitárias, devido à pandemia da COVID-19, levaram, ainda mais, a uma redução nos níveis de atividade física (AF) das pessoas. Outra consequência documentada é o aumento de casos de ansiedade e outros agravos na saúde mental da população. Portanto, o objetivo deste estudo é investigar os níveis de ansiedade, AF e aspectos do distanciamento social de adultos em função da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo comparativo associativo, em que 127 participantes responderam um formulário online, composto por três seções: i) Aspectos relacionados à pandemia da COVID-19 (ex.: adesão às diretrizes do distanciamento social, solidão, estado vacinal de COVID-19); ii) Aspectos da AF (ex.: nível de AF pré-pandemia e atual); e iii) Aspectos dos transtornos de ansiedade. Associações ordinais entre AF, ansiedade e solidão foram analisadas pelo coeficiente gama (γ). Os resultados apontaram que a ansiedade guarda relação com a solidão (γ= 0,567; P= 0,005), mas não com os níveis de AF durante a pandemia (γ= −0,03; P= 1,000). Além disso, não foram observadas evidências de associação entre AF e solidão (γ= 0,09; P= 0,587). Conclui-se que a AF não apresentou evidências de associação com níveis reduzidos de ansiedade em adultos de ambos os sexos, durante a pandemia da COVID-19. Contudo, indivíduos que se sentiram mais solitários durante a pandemia, mostraram-se mais propensos a sintomas de ansiedade. A combinação entre redução da AF, níveis elevados de sintomas de ansiedade e de solidão pode ser preocupante para a saúde pública.