{"title":"Roberto Civita","authors":"Vitor Carletti","doi":"10.20396/rua.v29i1.8673963","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A resenha faz uma leitura crítica do livro Roberto Civita: o dono da banca. A vida e as ideia do editor da Veja e da Abril. Propõe-se situar a biografia escrita pelo jornalista Carlos Maranhão no contexto da globalização a partir da definição elaborada por Santos (2000). O argumento é a que obra coloca Civita como um empresário de sucesso que pautou a opinião pública, mas que não foi capaz de entender o funcionamento da sociedade em rede, de acordo com a definição de Castells (2003). Além disso, o livro relata como o dono da Veja era responsável por colocar os interesses econômicos acima dos valores deontológicos da profissão (KOVACH; ROSENSTIEL, 2004) sem, no entanto, deixar para o leitor essa transgressão da ética jornalística evidente. A obra, portanto, possui um valor de memória e é rica em informações obtidas por meio de entrevistas e pesquisa no acervo da Editora Abril, mas deixa de mencionar os processos judiciais contra a empresa.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":"56 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Roberto Civita\",\"authors\":\"Vitor Carletti\",\"doi\":\"10.20396/rua.v29i1.8673963\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A resenha faz uma leitura crítica do livro Roberto Civita: o dono da banca. A vida e as ideia do editor da Veja e da Abril. Propõe-se situar a biografia escrita pelo jornalista Carlos Maranhão no contexto da globalização a partir da definição elaborada por Santos (2000). O argumento é a que obra coloca Civita como um empresário de sucesso que pautou a opinião pública, mas que não foi capaz de entender o funcionamento da sociedade em rede, de acordo com a definição de Castells (2003). Além disso, o livro relata como o dono da Veja era responsável por colocar os interesses econômicos acima dos valores deontológicos da profissão (KOVACH; ROSENSTIEL, 2004) sem, no entanto, deixar para o leitor essa transgressão da ética jornalística evidente. A obra, portanto, possui um valor de memória e é rica em informações obtidas por meio de entrevistas e pesquisa no acervo da Editora Abril, mas deixa de mencionar os processos judiciais contra a empresa.\",\"PeriodicalId\":30981,\"journal\":{\"name\":\"Rua\",\"volume\":\"56 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-06-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Rua\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/rua.v29i1.8673963\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rua","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/rua.v29i1.8673963","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A resenha faz uma leitura crítica do livro Roberto Civita: o dono da banca. A vida e as ideia do editor da Veja e da Abril. Propõe-se situar a biografia escrita pelo jornalista Carlos Maranhão no contexto da globalização a partir da definição elaborada por Santos (2000). O argumento é a que obra coloca Civita como um empresário de sucesso que pautou a opinião pública, mas que não foi capaz de entender o funcionamento da sociedade em rede, de acordo com a definição de Castells (2003). Além disso, o livro relata como o dono da Veja era responsável por colocar os interesses econômicos acima dos valores deontológicos da profissão (KOVACH; ROSENSTIEL, 2004) sem, no entanto, deixar para o leitor essa transgressão da ética jornalística evidente. A obra, portanto, possui um valor de memória e é rica em informações obtidas por meio de entrevistas e pesquisa no acervo da Editora Abril, mas deixa de mencionar os processos judiciais contra a empresa.