急性脑卒中后患者面瘫的自我认知与社会人口学临床状况

Raquel Karoline Gonçalves Amaral, Aline Mansueto Mourão, Simone Rosa Barreto, Tatiana Chaves Simões, L. C. Vicente
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A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. 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摘要

简介:面瘫是中风后患者最常见的后遗症之一,可能会对自我认知造成一系列负面后果。目的:评估急性期脑血管意外后面瘫患者的自我认知,并验证其与社会人口学和临床条件的关系。方法:对86例脑卒中后面瘫患者进行描述性观察研究。纳入标准为年龄18岁以上,格拉斯哥量表大于13,理解保留。从医疗记录中提取社会人口学和临床数据。面部模仿采用House & Brackmann(1985)协议进行评估,面部状况自我评估问卷对身体和社会心理不适的自我感知进行评估。进行描述性和关联分析,统计显著性为5%。结果:面瘫的累及程度为中度至全性麻痹。大多数患者对静息面部的评价为好,对面部运动的评价为坏,对嘴唇的评价较差。患者报告社交活动严重受损,面部不满严重,饮食中度受损。关联分析显示,休息时面部的自我感知与性和神经损伤有关。结论:中风急性期患者自认为面瘫影响嘴唇运动和社会心理活动,女性和中度和重度神经损伤患者面瘫更严重。
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Autopercepção da paralisia facial e condições sociodemográficasclínicas de pacientes pós-AVC agudo
Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de inclusão foram idade acima de 18 anos, escala de Glasgow maior que 13 e compreensão preservada. Dados sócio-demográficos e clínicos foram extraídos do prontuário. A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. Conclusão: Os pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral possuem autopercepção de que a paralisia facial impacta no movimento dos lábios e atividades psicossociais, sendo pior para as mulheres e naqueles com o nível de comprometimento neurológico moderado e grave.
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