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O estudo examinou um modelo integrador no qual foi colocado como hipótese que a relação entre memórias afiliativas positivas e sintomatologia depressiva é mediada pela proximidade e conexão aos outros e o evitamento experiencial. Resultados: Os resultados confirmaram a adequabilidade do modelo testado, o qual explica 34% da variância da sintomatologia depressiva. Os resultados revelaram que experiências precoces de calor, afeto e segurança e as competências autocompassivas se associam a menores níveis de sintomatologia depressiva, através de níveis superiores de sentimentos de segurança e proximidade ao outro e menor adoção de estratégias de evitamento experiencial. Conclusões: Este estudo contribui para a clarificação do impacto das vivências emocionais precoces e das competências autocompassivas na saúde mental. 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摘要
背景:文献表明,早期情绪体验和自我同情技能在适应性情绪调节和心理健康中发挥着核心作用。此外,越来越多的证据支持不同的情绪调节过程在情绪体验和抑郁症状之间的关系中发挥重要的中介作用。方法与目的:本研究以389名年龄在18 - 50岁(M = 31.84; p = 0.0001)的普通人群为样本进行研究sd = 10,97)。参与者完成了一项自我反应测量方案,评估温暖和安全的早期记忆、自我同情、与他人的亲密和联系、经验回避和抑郁症状。本研究检验了一个综合模型,假设积极的从属记忆和抑郁症状之间的关系是由与他人的亲密和联系以及经验回避介导的。结果:结果证实了模型的适用性,解释了34%的抑郁症状方差。结果显示,早期的温暖、情感和安全体验以及自我同情技能与较低水平的抑郁症状有关,通过较高水平的安全感和与他人的亲密感,以及较低水平的经验回避策略。结论:本研究有助于澄清早期情绪体验和自我同情能力对心理健康的影响。数据强调了社会、从属和接受能力作为解释心理健康的中介机制的重要性。
O impacto das experiências emocionais positivas precoces e das competências autocompassivas na sintomatologia depressiva: O papel mediador de diferentes processos de regulação emocional
Contexto: A literatura tem documentado que as experiências emocionais precoces e as competências autocompassivas desempenham um papel central na regulação emocional adaptativa e na saúde mental. Adicionalmente, crescente evidência suporta que diferentes processos de regulação emocional exercem um papel mediador significativo na relação entre experiências emocionais e sintomatologia depressiva. Métodos e Objetivo: Este estudo foi conduzido numa amostra da população geral constituída por 389 participantes, com idades entre os 18 e os 50 anos (M = 31,84; DP = 10,97). Os participantes completaram um protocolo de medidas de autorresposta que avalia memórias precoces de calor e segurança, autocompaixão, proximidade e conexão aos outros, evitamento experiencial e sintomatologia depressiva. O estudo examinou um modelo integrador no qual foi colocado como hipótese que a relação entre memórias afiliativas positivas e sintomatologia depressiva é mediada pela proximidade e conexão aos outros e o evitamento experiencial. Resultados: Os resultados confirmaram a adequabilidade do modelo testado, o qual explica 34% da variância da sintomatologia depressiva. Os resultados revelaram que experiências precoces de calor, afeto e segurança e as competências autocompassivas se associam a menores níveis de sintomatologia depressiva, através de níveis superiores de sentimentos de segurança e proximidade ao outro e menor adoção de estratégias de evitamento experiencial. Conclusões: Este estudo contribui para a clarificação do impacto das vivências emocionais precoces e das competências autocompassivas na saúde mental. Os dados sublinham a importância das competências sociais e afiliativas e de aceitação, enquanto mecanismos mediadores na explicação da saúde mental.