Maria Inês Espírito Santo, Adelaide Belo, Vera Almeida, Carlos José Russo, Cátia Gaspar
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Resultados: Na perspetiva dos participantes, a integração de cuidados no percurso da pessoa é fundamental e para isso é necessário estreitar a articulação entre Serviço Nacional de Saúde e o social. Bem como, centrar os cuidados na pessoa, aliada à matriz comunitária que leve à transformação do modelo organizativo vigente de cuidados e à mudança nos modelos de gestão que se mantém inalterados há muitos anos. A integração de cuidados das pessoas não depende só da atividade da área da saúde, mas também é condicionada por outros setores de atividade, e por isso importa avaliar o papel que a sociedade civil pode assumir na prestação de cuidados. 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O ping-pong da pessoa mais velha: (Re)pensar a integração de Cuidados
Contexto e Objetivo: Este estudo visou perceber e analisar as experiências e o conhecimento de vários profissionais de saúde, da área social e de um cuidador informal sobre a integração de cuidados à pessoa mais velha num contexto pandémico. Método: realizou-se uma investigação de caráter qualitativo na qual participaram sete participantes com funções distintas, mas complementares na essência do cuidado. A recolha de dados foi feita através das comunicações dos participantes do seminário “O ping-pong dos nossos idosos – (Re)pensar, (re)construir e Integrar Cuidados” promovido pela Portuguese Association of Integrated Care (PAFIC) no âmbito da VIII Conferência de Valor da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH). Resultados: Na perspetiva dos participantes, a integração de cuidados no percurso da pessoa é fundamental e para isso é necessário estreitar a articulação entre Serviço Nacional de Saúde e o social. Bem como, centrar os cuidados na pessoa, aliada à matriz comunitária que leve à transformação do modelo organizativo vigente de cuidados e à mudança nos modelos de gestão que se mantém inalterados há muitos anos. A integração de cuidados das pessoas não depende só da atividade da área da saúde, mas também é condicionada por outros setores de atividade, e por isso importa avaliar o papel que a sociedade civil pode assumir na prestação de cuidados. Conclusões: A pandemia COVID-19 trouxe a oportunidade de reflexão sobre o cuidado à pessoa mais velha e como se podem potenciar parcerias e estratégias de articulação entre os diferentes níveis de cuidados, saúde, sociais e comunitários.