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Resultados: Observou-se, no final da intervenção, níveis elevados e diferenciados de literacia em saúde mental em todas as suas componentes, ao nível da depressão, esquizofrenia e uso/abuso de álcool, especificamente em termos de reconhecimento dos problemas. Comparativamente, a intenção de pedido de ajuda diferenciou-se consoante o problema descrito nas vinhetas (p < 0,05), sendo mais elevada na depressão (81,30%) comparativamente ao abuso de álcool (56,30%) e à esquizofrenia (37,50%). Resultado idêntico foi obtido para a confiança em prestar primeiros socorros (p < 0,05) e em que os participantes se sentiram mais confiantes nos casos da depressão e do abuso de álcool. Conclusões: Apesar das limitações decorrentes do tipo de desenho utilizado, nomeadamente a ausência de grupo de controlo e não existência de observação prévia à intervenção, os resultados mostram que no fim do programa os participantes apresentam elevada confiança para agir em prol da sua saúde mental e daqueles que lhe estão próximos.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2019-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental: Estudo piloto\",\"authors\":\"L. Loureiro, C. 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Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental: Estudo piloto
Objetivo: O presente estudo piloto teve como objetivo apreciar comparativamente a qualidade do Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental na Literacia em saúde mental de recém-licenciados em Enfermagem. Método: Utilizou-se um desenho pré-experimental, designado estudo de caso com pós-teste de grupo único. O Programa teve a duração de dois dias (14 horas). A amostra do estudo foi constituída por 16 recém-licenciados em Enfermagem, com uma média de idades de 21,86 anos (DP = 0,54). Como instrumento de colheita de dados foi utilizado o Questionário de Avaliação da Literacia em Saúde Mental, aplicado à depressão, esquizofrenia e abuso de álcool. Em termos de análise de dados, recorreu-se às estatísticas resumo, ao teste Q de Cochran e teste de Friedman e como medidas de tamanho de efeito o ℜ e W, associadas ao teste adequado. Resultados: Observou-se, no final da intervenção, níveis elevados e diferenciados de literacia em saúde mental em todas as suas componentes, ao nível da depressão, esquizofrenia e uso/abuso de álcool, especificamente em termos de reconhecimento dos problemas. Comparativamente, a intenção de pedido de ajuda diferenciou-se consoante o problema descrito nas vinhetas (p < 0,05), sendo mais elevada na depressão (81,30%) comparativamente ao abuso de álcool (56,30%) e à esquizofrenia (37,50%). Resultado idêntico foi obtido para a confiança em prestar primeiros socorros (p < 0,05) e em que os participantes se sentiram mais confiantes nos casos da depressão e do abuso de álcool. Conclusões: Apesar das limitações decorrentes do tipo de desenho utilizado, nomeadamente a ausência de grupo de controlo e não existência de observação prévia à intervenção, os resultados mostram que no fim do programa os participantes apresentam elevada confiança para agir em prol da sua saúde mental e daqueles que lhe estão próximos.