Ana Beatriz Neto Dos Santos, M. Cunha, M. Novo, I. Massano-Cardoso, A. Galhardo
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Na Amostra 2 (n = 208) foi testada a plausibilidade do modelo hierárquico da escala representado por uma pontuação global com dois fatores. Os participantes preencheram um protocolo de questionários de autorresposta que avaliaram as competências socioemocionais, a inteligência emocional, a felicidade subjetiva e a ansiedade de interação social. Resultados: A SEE apresentou uma estrutura bifatorial composta pelos fatores Adaptabilidade e Expressividade. A análise fatorial confirmatória do modelo hierárquico de segunda ordem indicou um ajustamento sofrível. A SEE revelou uma boa consistência interna para o total e respetivos fatores e uma adequada fidedignidade teste-reteste. As competências socioemocionais (SEE) revelaram correlações positivas com a inteligência emocional e com a felicidade subjetiva, e associações negativas com a ansiedade de interação social. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos, e a idade e escolaridade não se mostraram associadas às competências socioemocionais avaliadas pela SEE. Conclusões: A escala Social-Emotional Expertise mostrou ser um instrumento válido e fidedigno para avaliar as competências socioemocionais em adultos na população Portuguesa, sendo de utilidade para a investigação e práticas de intervenção no contexto educativo e clínico.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Validação da versão portuguesa da Social-Emotional Expertise Scale\",\"authors\":\"Ana Beatriz Neto Dos Santos, M. Cunha, M. Novo, I. Massano-Cardoso, A. 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Validação da versão portuguesa da Social-Emotional Expertise Scale
Objetivo: Para fazer face à necessidade de novos instrumentos de avaliação de competências socioemocionais validados para a população portuguesa, o presente estudo teve como objetivo traduzir e validar a escala Social-Emotional Expertise (SEE). Foram analisadas a estrutura fatorial da SEE, fidedignidade, estabilidade temporal e a associação com outras variáveis teoricamente relevantes. Métodos: Duas amostras independentes de participantes (N = 466), entre os 18 e os 64 anos (27,33 ± 11,52) foram utilizadas para validar a SEE. Na Amostra 1 (n = 258) foi analisada a estrutura fatorial da SEE, as propriedades psicométricas e a sua associação com outros construtos. Na Amostra 2 (n = 208) foi testada a plausibilidade do modelo hierárquico da escala representado por uma pontuação global com dois fatores. Os participantes preencheram um protocolo de questionários de autorresposta que avaliaram as competências socioemocionais, a inteligência emocional, a felicidade subjetiva e a ansiedade de interação social. Resultados: A SEE apresentou uma estrutura bifatorial composta pelos fatores Adaptabilidade e Expressividade. A análise fatorial confirmatória do modelo hierárquico de segunda ordem indicou um ajustamento sofrível. A SEE revelou uma boa consistência interna para o total e respetivos fatores e uma adequada fidedignidade teste-reteste. As competências socioemocionais (SEE) revelaram correlações positivas com a inteligência emocional e com a felicidade subjetiva, e associações negativas com a ansiedade de interação social. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos, e a idade e escolaridade não se mostraram associadas às competências socioemocionais avaliadas pela SEE. Conclusões: A escala Social-Emotional Expertise mostrou ser um instrumento válido e fidedigno para avaliar as competências socioemocionais em adultos na população Portuguesa, sendo de utilidade para a investigação e práticas de intervenção no contexto educativo e clínico.