Thais Pousada, Marta Nogueira, Jessica Garabal-Barbeira, Célia Sousa
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Métodos: A amostra incluiu 104 estudantes da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Utilizou-se um questionário sobre preconceito e duas escalas sobre atitudes em relação à deficiência. Resultados: Os dados sugerem um baixo preconceito face à deficiência, com atitudes favoráveis em relação à deficiência intelectual. Não se verificou relação entre preconceito e sexo, idade, ou nível de estudos. Contudo, não foi encontrada uma relação estatisticamente significativa entre o preconceito geral e as atitudes específicas em relação à deficiência intelectual. Uma relação significativa foi encontrada entre o nível socioeconómico e o preconceito. 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Preconceito dos estudantes universitários em relação à deficiência: Um estudo exploratório
Contexto: A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior é um importante desafio social e académico. O preconceito em relação às pessoas com deficiência pode representar uma barreira significativa para a sua integração e sucesso académico, tornando essencial o entendimento dos fatores entre os estudantes universitários. Objetivo: Este estudo descritivo e transversal teve como foco principal o preconceito em relação à deficiência e visou (1) investigar a presença de preconceito e atitudes entre estudantes universitários face à deficiência; (2) averiguar se os preconceitos e atitudes são influenciados por fatores demográficos, académicos ou pelo contacto prévio com pessoas com deficiência; e (3) explorar a relação entre o preconceito e as atitudes específicas em relação à deficiência intelectual. Métodos: A amostra incluiu 104 estudantes da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Utilizou-se um questionário sobre preconceito e duas escalas sobre atitudes em relação à deficiência. Resultados: Os dados sugerem um baixo preconceito face à deficiência, com atitudes favoráveis em relação à deficiência intelectual. Não se verificou relação entre preconceito e sexo, idade, ou nível de estudos. Contudo, não foi encontrada uma relação estatisticamente significativa entre o preconceito geral e as atitudes específicas em relação à deficiência intelectual. Uma relação significativa foi encontrada entre o nível socioeconómico e o preconceito. Conclusões: Estes achados podem ser fundamentais para informar futuras intervenções e políticas inclusivas destinadas a promover um ambiente de ensino superior mais inclusivo e recetivo.