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O objetivo do artigo é explicitar as formas da apropriação marcuseana do pensamento de Freud. Está dividido em quatro tópicos que correspondem ao que sustento ser a relação de Marcuse com a psicanálise. Essa relação se dá a partir da seguinte articulação: 1) apresenta-se como a defesa intransigente da ortodoxia freudiana contra as pretensões revisionistas; 2) fornece os elementos para a teoria marcuseana da sociedade; 3) a psicanálise apresenta conceitos que permitem uma crítica da sociedade e de sua cultura; 4) é evocada para discutir ecologia e a defesa radical do meio ambiente. Os tópicos 1 e 2 acima compõem o diálogo de Marcuse com Freud na década de 1950. O tópico 2 é específico de seu pensamento. O tópico 3 é desenvolvido em um texto datado de 1963. O único texto em que Marcuse vai a Freud para falar sobre a necessidade de uma política ecológica e radical está discutido na seção 4. A relação Freud e ecologia foi uma das últimas do autor e data de 1977. E essa associação de Freud com a ecologia reforça o caráter específico de seu pensamento em relação aos demais autores da Teoria Crítica.