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As comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas localizam-se na porção meridional da Serra do Espinhaço em Minas Gerais. Sua lógica de reprodução social conjuga cultivo, criação e coleta de forma complementar, sendo as chamadas flores sempre-vivas um componente fundamental. Elas mobilizam diferentes dimensões de identidade territorial e lutam pela manutenção de suas terras ancestrais e modo de vida, lidando de com desafios de diversas ordens. Referem-se a uma das categorias já reconhecidas como povos e comunidades tradicionais no âmbito dos marcos legais recentes nas diferentes esferas governamentais no país e no estado de Minas Gerais.