D. Malta, E. Prates, Alan Cristian Marinho Ferreira, Paula Carvalho de Freitas, Patrícia Pereira Vasconcelos de Oliveira, Crizian Saar Gomes, Í. Machado, Eduardo Luiz Gonçalves Rio Neto
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Resultados: observou-se estabilidade nas prevalências de experimentação de bebida alcoólica alguma vez na vida, 61,4% (IC95%: 59,3;63,6) em 2015 e 63,3% (IC95%: 62,6;64,0) em 2019; o uso de álcool nos últimos 30 dias também se mostrou estável 29,3% (IC95%: 27,6;31,2) 2015 e 28,1% (IC95%: 27,3;28,8) em 2019; experimentação de álcool com 13 anos ou menos aumentou de 30,6% (IC95%: 28,7;32,6) em 2015 para 34,6% (IC95%: 33,8;35,3) em 2019; sofrer embriaguez na vida passou de 27,2% (IC95%: 25,4;28,9) em 2015 para 47,0% (IC95%: 46.0;47.9) em 2019; ter problemas com amigos devido ao consumo de álcool aumentou de 9,3% (IC95%: 8,4;10,2) em 2015, para 15,7% (IC95%: 15,1;16,2) em 2019. Amigos que consomem álcool reduziu de 49,2% (IC95% 47,1;51,3) para 43,9% (IC95%: 43,0;44,7). 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Consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre adolescentes brasileiros
Objetivo: analisar os indicadores referentes ao consumo de álcool entre escolares brasileiros de 13 a 17 anos em 2015 e 2019. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Foram analisados os indicadores referentes ao consumo de álcool estratificados por sexo, faixa etária e dependência administrativa, sendo estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Resultados: observou-se estabilidade nas prevalências de experimentação de bebida alcoólica alguma vez na vida, 61,4% (IC95%: 59,3;63,6) em 2015 e 63,3% (IC95%: 62,6;64,0) em 2019; o uso de álcool nos últimos 30 dias também se mostrou estável 29,3% (IC95%: 27,6;31,2) 2015 e 28,1% (IC95%: 27,3;28,8) em 2019; experimentação de álcool com 13 anos ou menos aumentou de 30,6% (IC95%: 28,7;32,6) em 2015 para 34,6% (IC95%: 33,8;35,3) em 2019; sofrer embriaguez na vida passou de 27,2% (IC95%: 25,4;28,9) em 2015 para 47,0% (IC95%: 46.0;47.9) em 2019; ter problemas com amigos devido ao consumo de álcool aumentou de 9,3% (IC95%: 8,4;10,2) em 2015, para 15,7% (IC95%: 15,1;16,2) em 2019. Amigos que consomem álcool reduziu de 49,2% (IC95% 47,1;51,3) para 43,9% (IC95%: 43,0;44,7). Conclusão: evidenciou-se a precocidade da exposição ao álcool e grande magnitude desse fenômeno, o que expõe grande parcela dos adolescentes brasileiros a uma elevada carga evitável de morbimortalidade decorrente do álcool.