M. D. C. Valente, Diego Pedreira de Oliveira, C. Bolfarini, A. C. Reis
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Após o tratamento experimental, por meio de ataque com ácido fosfórico seguido de tratamento alcalino, os implantes foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), em dois modos diferentes: SE (elétron secundário), que analisa as alterações topográficas nas amostras, e BSE (elétron retroespalhado), que analisa as alterações ou flutuações de composição na superfície da amostra. A composição química foi verificada por um sistema de espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS). Resultados: As imagens de MEV confirmaram diferenças nas superfícies G1 e G2, com presença de poros nanométricos no G2, enquanto a análise de EDS demonstrou a incorporação de elementos característicos da estimulação da neoformação óssea. 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Análise das características físico-químicas de dois tratamentos de superfície em mini-implantes dentais
Objetivos: A otimização das superfícies de titânio é essencial para acelerar o processo de osseointegração e viabilizar tratamentos reabilitadores em um curto período de tempo. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente dois tratamentos de superfície do tipo nanométrico em mini-implantes dentários, sendo um comercial e outro experimental, quanto à caracterização morfológica e química. Materiais e métodos: Dois grupos foram avaliados: G1 – mini-implantes de titânio com tratamento de superfície Ossean® (Intra-Lock); e G2 – mini-implantes de titânio com tratamento de superfície experimental. Após o tratamento experimental, por meio de ataque com ácido fosfórico seguido de tratamento alcalino, os implantes foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), em dois modos diferentes: SE (elétron secundário), que analisa as alterações topográficas nas amostras, e BSE (elétron retroespalhado), que analisa as alterações ou flutuações de composição na superfície da amostra. A composição química foi verificada por um sistema de espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS). Resultados: As imagens de MEV confirmaram diferenças nas superfícies G1 e G2, com presença de poros nanométricos no G2, enquanto a análise de EDS demonstrou a incorporação de elementos característicos da estimulação da neoformação óssea. Conclusões: O tratamento de superfície experimental, por ser um processo químico, além de simples, foi eficaz na formação de uma superfície rugosa e com capacidade bioativa.
DESCRITORES | Implantes dentais; Microscopia eletrônica de varredura; Osseointegração.