W. A. Pereira, Igor Ceron, M. S. E. Silva, Marcos Paulo Soares de Freitas, E. Silva, F. M. Costa
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Quanto a estrutura, observou-se que as fibras possuem uma lacuna central entre as faces adaxial e abaxial e que ha um enrolamento da fibra. Os ensaios de arrancamento mostraram que houve maior adesao entre a fibra da folha de buriti e a matriz de epoxi, com um comprimento critico lc = 1,0 mm, seguido pela matriz de poliester isoftalico, com lc = 2,8 mm, e pela matriz de poliester ortoftalico, com lc = 26,8 mm. A fibra apresentou resistencia a tracao variando entre 100,8 MPa e 224,1 MPa. Verificouse que a resistencia a tracao das fibras e maior para diâmetros menores. Entre as resinas estudadas, a de epoxi foi a que apresentou maior resistencia media a tracao (60,5 MPa), seguido pela de poliester isoftalico (34,5 MPa) e pela de poliester ortoftalico (27,7 MPa). Testes com os compositos criados mostraram que a matriz de epoxi e a mais promissora quanto a resistencia a tracao, seguida pela matriz de poliester isoftalico. A matriz de poliester ortoftalico apresentou valores de resistencia bem abaixo da demais. Conclui-se que a fibra da folha de buriti apresentou um bom potencial para a producao de compositos leves e resistentes. Palavras-chave: Ensaio de arrancamento. Resistencia a tracao. Densidade. Matriz polimerica. Fibra vegetal.","PeriodicalId":18260,"journal":{"name":"Materia-rio De Janeiro","volume":"28 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5000,"publicationDate":"2021-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Desenvolvimento de compósitos poliméricos reforçados com fibra da folha do buriti\",\"authors\":\"W. A. Pereira, Igor Ceron, M. S. E. Silva, Marcos Paulo Soares de Freitas, E. Silva, F. M. 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Desenvolvimento de compósitos poliméricos reforçados com fibra da folha do buriti
O objetivo desta pesquisa foi estudar a viabilidade, com relacao a resistencia a tracao, da utilizacao da folha de buriti como reforco em compositos com fibras continuas unidirecionais em matriz polimerica. Como matriz, foram utilizadas as resinas de poliester isoftalico, de poliester ortoftalico e de epoxi. Analisou-se a resistencia a tracao da fibra, das resinas e dos compositos confeccionados com cada polimero. Testes de arrancamento foram realizados para verificar a adesao da fibra nas resinas usadas como matriz. Foi feita uma caracterizacao da fibra atraves de microscopia optica e com microscopio eletronico de varredura (MEV), alem da determinacao de sua densidade. Quanto a estrutura, observou-se que as fibras possuem uma lacuna central entre as faces adaxial e abaxial e que ha um enrolamento da fibra. Os ensaios de arrancamento mostraram que houve maior adesao entre a fibra da folha de buriti e a matriz de epoxi, com um comprimento critico lc = 1,0 mm, seguido pela matriz de poliester isoftalico, com lc = 2,8 mm, e pela matriz de poliester ortoftalico, com lc = 26,8 mm. A fibra apresentou resistencia a tracao variando entre 100,8 MPa e 224,1 MPa. Verificouse que a resistencia a tracao das fibras e maior para diâmetros menores. Entre as resinas estudadas, a de epoxi foi a que apresentou maior resistencia media a tracao (60,5 MPa), seguido pela de poliester isoftalico (34,5 MPa) e pela de poliester ortoftalico (27,7 MPa). Testes com os compositos criados mostraram que a matriz de epoxi e a mais promissora quanto a resistencia a tracao, seguida pela matriz de poliester isoftalico. A matriz de poliester ortoftalico apresentou valores de resistencia bem abaixo da demais. Conclui-se que a fibra da folha de buriti apresentou um bom potencial para a producao de compositos leves e resistentes. Palavras-chave: Ensaio de arrancamento. Resistencia a tracao. Densidade. Matriz polimerica. Fibra vegetal.
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