M. Martins, Gabriel Junes Mendes, Layanne Cintra Soares, Andressa Ribeiro Lopes da Silva, S. Oliveira
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Homens representaram 80,37% das internações, e as etnias parda (54,62%) e branca (39,89%) foram as mais afetadas. As regiões Nordeste (35,51%) e Norte (21,55%) apresentaram as maiores taxas de internações e mortalidade, respectivamente. Entre os estados, Minas Gerais (11,39%) e Rio Grande do Sul (9,94%) registraram mais internações, e Alagoas (43,10%) e Sergipe (37,93%), as maiores taxas de mortalidade. Além disso, constataram-se diferenças significativas nas participações (69,06% e 30,94%) e taxas de mortalidade (19,16% e 27,02%) dos setores público e privado, respectivamente. Conclusão: os dados levantados neste estudo favorecem a atuação preventiva contra o tétano acidental no País, pois ampliam o conhecimento de seu padrão epidemiológico. 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Análise epidemiológica e avaliação dos gastos/efetividade nas internações por tétano no Brasil
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico do tétano acidental no Brasil e analisar a efetividade dos custos das internações associadas à doença. Metodologia: estudo descritivo e quantitativo sobre as internações decorrentes do tétano acidental no País, de 2008 a 2019, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Departamento de Informática do SUS (SIH/DATASUS). Resultados: foram registrados 2334 internações e 464 óbitos, com um valor médio de R$ 5.431,14 gastos por paciente internado. As idades entre 40 e 69 anos foram as mais acometidas (57,55%), com uma tendência de aumento da permanência hospitalar, taxa de mortalidade e valores investidos com o aumento da idade. Homens representaram 80,37% das internações, e as etnias parda (54,62%) e branca (39,89%) foram as mais afetadas. As regiões Nordeste (35,51%) e Norte (21,55%) apresentaram as maiores taxas de internações e mortalidade, respectivamente. Entre os estados, Minas Gerais (11,39%) e Rio Grande do Sul (9,94%) registraram mais internações, e Alagoas (43,10%) e Sergipe (37,93%), as maiores taxas de mortalidade. Além disso, constataram-se diferenças significativas nas participações (69,06% e 30,94%) e taxas de mortalidade (19,16% e 27,02%) dos setores público e privado, respectivamente. Conclusão: os dados levantados neste estudo favorecem a atuação preventiva contra o tétano acidental no País, pois ampliam o conhecimento de seu padrão epidemiológico. Por fim, deixam clara a importância das campanhas de vacinação para reduzir a incidência e os gastos com internações.