Rafaella Carvalho Rossato, Jessica Cristina Pinto, Carlos Vinicius Oliveira de Moraes, Jessica Stherphanny Medeiros de Oliveira Moraes, Geisa Nogueira Salles, Cristina Pacheco Soares
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EFEITOS NEUROPROTETORES DA HIDROCORTISONA EM LINHAGEM DE NEUROBLASTOMA DE MURINO (NEURO-2A) SOB ESTRESSE OXIDATIVO
A Doenca de Alzheimer e um tipo de demencia que acomete milhoes de pessoas, sendo responsavel por 60% de todos os casos de doencas neurodegenerativas. Embora nao tenha cura, diversas estrategias de estudo vem sendo desenvolvidas a fim de elucidar os mecanismos da doenca. Estudos recentes abordam os beneficios do cortisol em aspectos imunologicos, musculares, renais, respostas inflamatorias e ate mesmo em patologias neurodegenerativas. A hidrocortisona e um medicamento sintetico utilizado para simular o cortisol. Deste modo, o estudo explora os efeitos da hidrocortisona na senescencia neural, objetivando analisar seu efeito neuroprotetor. Assim, desenvolveu-se um modelo experimental in vitro de estresse oxidativo, induzido por peroxido de hidrogenio na linhagem celular Neuro-2a (Neuroblastoma de Murino) a fim de simular aspectos caracteristicos da Doenca de Alzheimer. Foram entao realizados experimentos de viabilidade e morfologia celular. A hidrocortisona em baixa concentracao promoveu aumento na viabilidade celular, enquanto que o peroxido de hidrogenio diminuiu a viabilidade celular, ocorrendo o efeito de estresse oxidativo. No aspecto morfologico, a hidrocortisona preservou os prolongamentos das celulas, ja o peroxido de hidrogenio fez com que os prolongamentos retraissem, assim perdendo as sinapses. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a hidrocortisona preservou a celula neural do efeito do estresse oxidativo.