{"title":"Por Um Currículo “Outro”: autonomia e relacionalidade","authors":"Elizabeth Macedo, J. Miller","doi":"10.35786/1645-1384.v22.1153","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente texto é incitado pela reforma do Novo Ensino Médio no Brasil, na qual temas como empreendedorismo e projeto de vida ganham destaque. Mobiliza a noção de performatividade, tal como formulada por Judith Butler, para entender o funcionamento da norma neoliberal e a indução de vulnerabilidade e precariedade que ela provoca. Tal noção é utilizada tanto para denunciar como funcionam as ficções ontológicas, assim como é apresentada como reivindicação política. A crítica da reforma é construída em torno do argumento de que ela põe em funcionamento uma ontologia individualista do sujeito autônomo, que, ademais, também circula em parte da teorização pedagógica crítica. A partir dessa crítica, o texto discute um currículo “outro” alicerçado em uma concepção relacional da ontologia.","PeriodicalId":39270,"journal":{"name":"Curriculo sem Fronteiras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Curriculo sem Fronteiras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35786/1645-1384.v22.1153","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
Por Um Currículo “Outro”: autonomia e relacionalidade
O presente texto é incitado pela reforma do Novo Ensino Médio no Brasil, na qual temas como empreendedorismo e projeto de vida ganham destaque. Mobiliza a noção de performatividade, tal como formulada por Judith Butler, para entender o funcionamento da norma neoliberal e a indução de vulnerabilidade e precariedade que ela provoca. Tal noção é utilizada tanto para denunciar como funcionam as ficções ontológicas, assim como é apresentada como reivindicação política. A crítica da reforma é construída em torno do argumento de que ela põe em funcionamento uma ontologia individualista do sujeito autônomo, que, ademais, também circula em parte da teorização pedagógica crítica. A partir dessa crítica, o texto discute um currículo “outro” alicerçado em uma concepção relacional da ontologia.