Emanuelle Helena Santos Cossolosso, Priscila Da Silva Castro, Aline Coutinho Cavalcanti, Ariel Medrado Barros, Leandro Gracioso de Almeida e Silva, Dioclecio Soares Gomes, Carlos Podalirio Borges De Almeida
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Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem do tipo qualitativa, realizada com dados primários e que teve como questão norteadora “Como os profissionais da mineração percebem possíveis impactos da atividade laboral em sua saúde?”. Foram realizadas entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado entre os meses de julho e setembro de 2021, com quantos trabalhadores aceitassem participar, sendo ativos ou aposentados. As respostas foram analisadas em profundidade por meio da análise de conteúdo. Resultados: Foram entrevistados 7 trabalhadores, do gênero masculino, com média de idade de 44,9 anos. A maioria dos entrevistados (85,7%) possui ensino médio completo, havendo apenas um com fundamental completo e a maioria referiu ser casada (57,1%). Após análise das transcrições, foram elencadas três categorias temáticas principais: O Trabalho; Processo Saúde e Doença; O Trabalhador e a Empresa. Conclusão: Percebeu-se que os trabalhadores conhecem os equipamentos que manuseiam, mas sofrem e adoecem em decorrência de acidentes, problemas osteomusculares, micropartículas presentes no ambiente laboral, vivenciam óbitos de colegas e alguns se aposentaram por invalidez. 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Saúde e adoecimento no contexto da mineração no sudeste paraense: um estudo qualitativo
Introdução: No Brasil, a mineração experimentou um crescimento nos últimos anos. Na região de Carajás/Pará, a extração mineral ocupou progressivamente relevância na economia. A saber, em 2020, o Pará foi responsável pelo maior quantitativo (46,8%) da Compensação Financeira pela Exploração Mineral. Objetivos: Analisar as percepções dos profissionais envolvidos com mineração em Marabá e Paraupebas, ambos no Pará, acerca das condições de trabalho e saúde. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem do tipo qualitativa, realizada com dados primários e que teve como questão norteadora “Como os profissionais da mineração percebem possíveis impactos da atividade laboral em sua saúde?”. Foram realizadas entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado entre os meses de julho e setembro de 2021, com quantos trabalhadores aceitassem participar, sendo ativos ou aposentados. As respostas foram analisadas em profundidade por meio da análise de conteúdo. Resultados: Foram entrevistados 7 trabalhadores, do gênero masculino, com média de idade de 44,9 anos. A maioria dos entrevistados (85,7%) possui ensino médio completo, havendo apenas um com fundamental completo e a maioria referiu ser casada (57,1%). Após análise das transcrições, foram elencadas três categorias temáticas principais: O Trabalho; Processo Saúde e Doença; O Trabalhador e a Empresa. Conclusão: Percebeu-se que os trabalhadores conhecem os equipamentos que manuseiam, mas sofrem e adoecem em decorrência de acidentes, problemas osteomusculares, micropartículas presentes no ambiente laboral, vivenciam óbitos de colegas e alguns se aposentaram por invalidez. O desgaste físico e mental decorrente das escalas de trabalho apresentou-se como outro fator impactante na saúde.