Filipe Borges Teixeira Cardoso, Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende, Filipe Jun Shimaoka, Antonio Carlos Shimano, Antônio Tufi Neder Filho
{"title":"使用Kirschner钢丝与带垫圈的皮质螺钉的远端桡骨突骨折的稳定性-生物力学研究","authors":"Filipe Borges Teixeira Cardoso, Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende, Filipe Jun Shimaoka, Antonio Carlos Shimano, Antônio Tufi Neder Filho","doi":"10.21270/archi.v12i4.6119","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: as fraturas do estiloide radial desviadas podem ser manejadas cirurgicamente por diversas técnicas de osteossíntese já descritas. O objetivo deste estudo biomecânico foi comparar duas técnicas de fixação utilizadas no tratamento das fraturas do estiloide radial, uma delas com dois fios de Kirschner convergentes, a outra com parafuso cortical e arruela. Métodos: foram criados 10 modelos de extremidade distal do rádio reproduzindo a fratura do estiloide radial, tipo AO/OTA 2R3 B1.1, por meio de impressora 3D e dimensões idênticas às do modelo Sawbones® 3047 utilizado em ensaios biomecânicos prévios. Os modelos foram divididos em 2 grupos contendo de 5 unidades cada. Um dos grupos foi fixado com 2 fios de Kirschner 1,5 mm convergentes, o outro grupo com um parafuso cortical 3,5 mm e arruela. As variáveis comparadas foram força máxima, deflexão e rigidez durante os ensaios mecânicos de compressão axial. Resultados: observou-se que força máxima, deflexão e energia são, em média, maiores nos corpos de prova fixados com fio de Kirschner do que nos corpos de prova com um parafuso e arruela (Teste t de Student, p<0,05). Por sua vez, a rigidez foi maior na avaliação dos corpos de prova fixados com um parafuso e arruela do que com fio de Kirschner (Teste t de Student, p<0,05). Conclusão: ambas as técnicas permitem a mobilização precoce, com rigidez adicional com o uso de parafuso compressivo.","PeriodicalId":8368,"journal":{"name":"Archives of Health Investigation","volume":"115 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estabilidade das Fraturas do Estiloide do Rádio Distal utilizando Fios De Kirschner versus Parafuso Cortical com Arruela – Estudo Biomecânico\",\"authors\":\"Filipe Borges Teixeira Cardoso, Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende, Filipe Jun Shimaoka, Antonio Carlos Shimano, Antônio Tufi Neder Filho\",\"doi\":\"10.21270/archi.v12i4.6119\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: as fraturas do estiloide radial desviadas podem ser manejadas cirurgicamente por diversas técnicas de osteossíntese já descritas. O objetivo deste estudo biomecânico foi comparar duas técnicas de fixação utilizadas no tratamento das fraturas do estiloide radial, uma delas com dois fios de Kirschner convergentes, a outra com parafuso cortical e arruela. Métodos: foram criados 10 modelos de extremidade distal do rádio reproduzindo a fratura do estiloide radial, tipo AO/OTA 2R3 B1.1, por meio de impressora 3D e dimensões idênticas às do modelo Sawbones® 3047 utilizado em ensaios biomecânicos prévios. Os modelos foram divididos em 2 grupos contendo de 5 unidades cada. Um dos grupos foi fixado com 2 fios de Kirschner 1,5 mm convergentes, o outro grupo com um parafuso cortical 3,5 mm e arruela. As variáveis comparadas foram força máxima, deflexão e rigidez durante os ensaios mecânicos de compressão axial. Resultados: observou-se que força máxima, deflexão e energia são, em média, maiores nos corpos de prova fixados com fio de Kirschner do que nos corpos de prova com um parafuso e arruela (Teste t de Student, p<0,05). Por sua vez, a rigidez foi maior na avaliação dos corpos de prova fixados com um parafuso e arruela do que com fio de Kirschner (Teste t de Student, p<0,05). Conclusão: ambas as técnicas permitem a mobilização precoce, com rigidez adicional com o uso de parafuso compressivo.\",\"PeriodicalId\":8368,\"journal\":{\"name\":\"Archives of Health Investigation\",\"volume\":\"115 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-04-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Archives of Health Investigation\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.21270/archi.v12i4.6119\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Archives of Health Investigation","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21270/archi.v12i4.6119","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Estabilidade das Fraturas do Estiloide do Rádio Distal utilizando Fios De Kirschner versus Parafuso Cortical com Arruela – Estudo Biomecânico
Introdução: as fraturas do estiloide radial desviadas podem ser manejadas cirurgicamente por diversas técnicas de osteossíntese já descritas. O objetivo deste estudo biomecânico foi comparar duas técnicas de fixação utilizadas no tratamento das fraturas do estiloide radial, uma delas com dois fios de Kirschner convergentes, a outra com parafuso cortical e arruela. Métodos: foram criados 10 modelos de extremidade distal do rádio reproduzindo a fratura do estiloide radial, tipo AO/OTA 2R3 B1.1, por meio de impressora 3D e dimensões idênticas às do modelo Sawbones® 3047 utilizado em ensaios biomecânicos prévios. Os modelos foram divididos em 2 grupos contendo de 5 unidades cada. Um dos grupos foi fixado com 2 fios de Kirschner 1,5 mm convergentes, o outro grupo com um parafuso cortical 3,5 mm e arruela. As variáveis comparadas foram força máxima, deflexão e rigidez durante os ensaios mecânicos de compressão axial. Resultados: observou-se que força máxima, deflexão e energia são, em média, maiores nos corpos de prova fixados com fio de Kirschner do que nos corpos de prova com um parafuso e arruela (Teste t de Student, p<0,05). Por sua vez, a rigidez foi maior na avaliação dos corpos de prova fixados com um parafuso e arruela do que com fio de Kirschner (Teste t de Student, p<0,05). Conclusão: ambas as técnicas permitem a mobilização precoce, com rigidez adicional com o uso de parafuso compressivo.