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Relações Simbólicas entre os professores formadores dos Cursos de Licenciatura em Química dos Institutos Federais de Santa Catarina
RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar as relações simbólicas entre os professores formadores do curso de Licenciatura em Química dos Institutos Federais de Santa Catarina a partir das disposições incorporadas ao longo da trajetória pessoal, acadêmica e profissional (habitus e capitais). Para alcançar esse objetivo proposto, definiu-se como instrumentos para construção dos dados de pesquisa a entrevista semiestruturada e a análise documental. Foram realizadas entrevistas com 7 professores formadores que atuam nos cursos de Licenciatura em Química dos Institutos Federais de Santa Catarina. Por sua vez, a análise documental obteve dados a partir do currículo lattes desses docentes entrevistados e de informações sobre a distribuição da carga horária desses professores formadores, disponíveis nos sites dos Institutos Federias em que eles atuam. Na análise dos dados, duas categorias principais se sobressaem: classe social e capitais, sendo que os capitais identificados são: cultural, social, político e acadêmico-científico. Dessa forma, a partir dos conceitos de habitus e capital de Pierre Bourdieu, analisa-se as classes sociais de origem dos professores formadores e os capitais acumulados por eles ao longo de sua trajetória pessoal, acadêmica e profissional, que constituem seu habitus. Ainda, a partir dos capitais acumulados pelos professores formadores, destaca-se a organização das relações simbólicas entre os agentes nesse espaço.