Anne Karoline Mendes Da Silva, Natan Dias De Oliveira, Fernanda Cristine Figueiredo Fernandes, Júlio César Tavares Dias
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O conforto térmico foi avaliado todos os dias pelo cálculo de Índice de Temperatura e Umidade (ITH) e pela análise e comparação dos parâmetros: frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS). A temperatura e umidade do ambiente foram verificadas em todos os dias do experimento, às 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 18:00 horas, com um termo-higrômetro. O desempenho dos animais foi avaliado pela pesagem nos dias 0, 10, 20 e 30 do experimento. Como resultado, a FR e TS apresentaram diferença estatística (P<0,05), o grupo dos animais tosquiados apresentou média inferior de FR (221,6 ± 15,4) em relação aos não tosquiados (240,2 ± 26,1). Em relação à TS, houve menores temperaturas nos animais tosquiados (33,8°C ± 0,3) quando comparados com os não tosquiados (35,0°C ± 0,2). Quanto à TR, ficou próximo de 39,5 ºC, inferindo assim que os mecanismos de regulação térmica interno dos animais conseguiram manter a homeotermia desejada. O ganho de peso obteve média de 771,4 gramas no grupo dos animais tosquiados, e 705,2 gramas no grupo dos não tosquiados. Em relação à TR e desempenho dos animais, não foram observadas diferenças estatísticas (P > 0,05). 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EFEITOS DA TOSQUIA NO CONFORTO TÉRMICO E DESEMPENHO PRODUTIVO DE COELHOS (Oryctolagus cuniculus f. domesticus)
O coelho é uma das espécies mais sensíveis às condições do meio que vivem, sendo a temperatura e umidade os fatores que mais têm influência no seu ambiente. O objetivo com este trabalho foi avaliar a tosquia como alternativa para melhorar o conforto térmico e o desempenho produtivo de coelhos criados de forma intensiva em uma região de clima semiárido. Foram utilizados 26 coelhos mestiços, sadios e em fase de engorda, sendo divididos em gaiolas individuais em dois grupos: treze animais submetidos a tosquia (G1) e treze sem tosquia (G2). O conforto térmico foi avaliado todos os dias pelo cálculo de Índice de Temperatura e Umidade (ITH) e pela análise e comparação dos parâmetros: frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS). A temperatura e umidade do ambiente foram verificadas em todos os dias do experimento, às 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 18:00 horas, com um termo-higrômetro. O desempenho dos animais foi avaliado pela pesagem nos dias 0, 10, 20 e 30 do experimento. Como resultado, a FR e TS apresentaram diferença estatística (P<0,05), o grupo dos animais tosquiados apresentou média inferior de FR (221,6 ± 15,4) em relação aos não tosquiados (240,2 ± 26,1). Em relação à TS, houve menores temperaturas nos animais tosquiados (33,8°C ± 0,3) quando comparados com os não tosquiados (35,0°C ± 0,2). Quanto à TR, ficou próximo de 39,5 ºC, inferindo assim que os mecanismos de regulação térmica interno dos animais conseguiram manter a homeotermia desejada. O ganho de peso obteve média de 771,4 gramas no grupo dos animais tosquiados, e 705,2 gramas no grupo dos não tosquiados. Em relação à TR e desempenho dos animais, não foram observadas diferenças estatísticas (P > 0,05). De acordo com os dados obtidos, conclui-se que a tosquia pode ser um meio de melhorar o conforto térmico de coelhos.