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Na fenomenologia de Levinas, o querer é um verdadeiro acontecimento. Ele concretiza (cumpre) uma separação, um existir fora da Totalidade. Sua condição básica é a vida afirmando-se como valor, e não como perseverança na tarefa de ser (característica mais notável do ser instintivo). Em nossa perspectiva, Levinas realiza uma interpretação ética da redução fenomenológica: a “suspensão de teses”, que para Husserl é um ato metodológico necessário e fundacional da fenomenologia, assume, em Levinas, um sentido eminentemente ético. A vontade é o acontecimento do humano como evasão em relação ao ser e à Totalidade.