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O TRÁGICO EM HÖLDERLIN: UMA LEITURA POÉTICA E FILOSÓFICA DAS OBSERVAÇÕES SOBRE ÉDIPO
Esse artigo examina como se define a questão do trágico para Hölderlin, importante poeta alemão do século XVIII. Em 1804, Hölderlin traduz e comenta as peças Édipo-rei e Antígona de Sófocles. Esse artigo se concentra na investigação sobre o trágico que Hölderlin empreende na terceira parte de suas Observações sobre Édipo, nela surgem elementos que são singulares no seu pensamento, como a cesura, a dupla infidelidade e o afastamento categórico do deus. Esses elementos permitem que Hölderlin trate o tema do trágico a partir de uma visão completamente nova para o seu tempo e que propiciou o surgimento de importantes reflexões posteriores na literatura e na filosofia. Duas são as questões principais que norteiam a argumentação neste artigo: a primeira se refere à acepção singular de Hölderlin sobre os paradoxos que comumente constituem o trágico, como o humano e o divino; a segunda, a análise da tarefa poética da modernidade como tarefa possível para toda e qualquer poesia.